Ataque ocorreu em um mercado em Mogadíscio, capital da Somália, e pode ter sido realizado pelo grupo Al-Shabaab
Google Maps/Reprodução
Ataque ocorreu em um mercado em Mogadíscio, capital da Somália, e pode ter sido realizado pelo grupo Al-Shabaab

Um ataque com carro bomba deixou ao menos 35 mortos, incluindo crianças, e mais de 40 pessoas feridas em um mercado em Mogadíscio, capital da Somália, neste domingo (19). Segundo testemunhas, o local ficou totalmente destruído.

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Nenhum grupo reivindicou o ataque , segundo a agência de notícias DW (Deutsche Welle), entretanto a ação ocorreu após uma série de atentados contra a posse do novo presidente, Mohammed Abdullahi Farmaajo, no última dia 8. A agência Reuters fala em 39 mortos e 50 feridos.

“Estava fazendo compras quando um carro veio em direção ao mercado e explodiu. Eu vi mais de 20 pessoas espalhadas pelo chão – a maioria delas mortas –, e o mercado estava totalmente destruído”, relatou Abdulle Omar para a Reuters. Entre as vítimas e os feridos estavam funcionários, clientes e agentes de segurança.

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O líder somali condenou o atentado e pediu união diante do que classificou como selvageria das milícias Al-Shabaab. Na quinta-feira (16), duas crianças morreram após um bombardeio na região próxima ao palácio presidencial. Mohammed Abdullahi Farmaajo estava reunido com seu antecessor, Hassan Shiekh Mohamud, quando o atentado ocorreu.

Al-Shabaab

A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que o grupo Al-Shabaab tem capacidade para atuar tanto dentro da Somália quanto fora do país. O nome significa “A Juventude” em árabe. O movimento surgiu em 2006 a partir União das Cortes Islâmica da Somália, que já não existe mais.

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O grupo, que tem ligações com a rede Al Qaeda, chegou a ser expulso das principais cidades da Somalia no passado. A ligação com o grupo terrorista teve início em 2012. Autoridades americanas acreditam que, com a retirada da Al Qaeda do Afeganistão e Paquistão, após a morte de Osama bin Laden, integrantes passaram a buscar refúgio na Somália.

O grupo foi responsável por um ataque suicida duplo na capital de Uganda, Kampala, que matou 76 pessoas que assistiam pela televisão à final da Copa do Mundo de futebol, em 2010.

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