Um grupo está sendo julgado no condado de Sheffield, na Inglaterra, por drogar e prostituir meninas entre 12 e 16 anos para homens desconhecimentos. Uma das vítimas afirmou na corte que teve de se deitar com mais de 50 homens e que, se não obedecesse, seria violentada pelos participantes da gangue criminosa.
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Amanda Spencer, de 25 anos, e Christopher Whiteley, de 23 anos, são dois dos seis envolvidos no esquema de prostituição de menores. Segundo foi ouvido no julgamento, o grupo estabelecia alguns planos para ganhar dinheiro com a prostituição das crianças. Uma das vítimas mais jovens afirmou que “tinha medo” de Amanda – cujo passado também foi ‘problemático’.
O juiz do caso disse que a britânica também era obrigada a se prostituir na infância e “acabou invertendo a situação em sua cabeça, ganhando dinheiro com a exploração alheia ao invés de ser explorada”.
Christopher é acusado de estupro e tentativa de estupro de meninas em situações vulneráveis, em Castle Market, entre 2007 e 2010, quando tinha entre 13 e 16 anos. Ele também foi apontado por ter obrigado crianças a manter relações sexuais com estranhos, junto dos irmãos Shane Whiteley, de 29 anos, e Matthew Whiteley, de 24 anos, além do amigo Andre Francis-Edge, de 25 anos.
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De acordo com as investigações, o grupo usava o apartamento de Shane como uma espécie de prostíbulo, onde as meninas eram agredidas e abusadas. As vítimas do grupo contaram que eram maquiadas e drogadas pelos criminosos, a fim de se “prepararem” para os atos sexuais a que seriam submetidas ao longo do dia.
Uma das vítimas afirmou que Amanda chegou a vendê-la para um cliente chamado Taleb Bapir, de 38 anos. Ele também é investigado e julgado por estupro.
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O “The Sun” divulgou o caso nesta quinta-feira (2). Segundo o tabloide britânico, os envolvidos com os crimes de prostituição de menores, estupro e tentativa de estupro ainda estão sendo ouvidos pela Justiça e aguardam o julgamento.