Depois de quinze meses no lar adotivo, a criança foi diagnosticada com clamídia e gonorreia, contraídas em abuso sexual
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Depois de quinze meses no lar adotivo, a criança foi diagnosticada com clamídia e gonorreia, contraídas em abuso sexual

Uma menina de sete anos contraiu duas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) depois de sofrer abuso sexual de seu pai adotivo em Croydon, no Reino Unido. A criança, chamada Claire, havia sido abusada aos seis anos no lar de sua família biológica e estava sob proteção do estado após o episódio.

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Claire sofreu seu primeiro estupro quando tinha apenas seis anos. Ela estava na cama com sua mãe biológica quando um homem de 32 anos, amigo de seu irmão, abusou dela. Depois disso a criança passou a ser cuidada pelo estado e foi enviada a um novo lar, com pais que haviam recebido recentemente a aprovação para adoção.

De acordo com o portal britânico “Daily Mail”, Claire foi para a escola andando com as pernas afastadas depois de sua primeira noite na casa de seus pais adotivos. Passados 15 meses desde a adoção, um exame mostrou que a menina havia contraído clamídia e gonorreia.  Sua mãe adotiva também teve resultado positivo para gonorreia e seu pai, para clamídia.

O conselho responsável pela segurança infantil em Croydon acredita que o caso de Claire deve ser divulgado para ensinar e ajudar a impedir que outras crianças passem pelo mesmo sofrimento da menina.

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Entretanto, uma descoberta preocupante aponta para falha no sistema de adoção: Claire foi mantida em seu lar abusivo mesmo depois de um médico expressar preocupação e sugerir que ela poderia ter contraído DSTs.

“Todos os funcionários, sem exceção, acreditavam que no momento do incidente estavam dando a Claire um lar seguro”, afirmou a presidente do conselho, Sarah Baker, sobre o caso da menina.

 “A análise não encontrou evidências que pudessem indicar que este pai adotivo estava predisposto a abusar sexualmente de uma criança sob seu cuidado. Entretanto, ainda temos lições a aprender e medidas foram tomadas imediatamente, a fim de tornar vários processos mais restritos”, completou.

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A família biológica materna de Claire, que havia dado a criança para ser cuidada pelo estado, demonstrou estar “profundamente transtornada” ao tomar conhecimento do sofrimento enfrentado pela menina.

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