O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (27) um decreto que institui novos mecanismos para o controle imigratório. O republicano, que tomou posse na Casa Branca no último dia 20, garante que as medidas visam impedir a entrada de terroristas no país.
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"Não esquecemos as lições do 11 de setembro", disse Trump durante evento no Pentágono. Ele referia-se ao maior atentado terrorista da história dos Estados Unidos, cometido pela Al-Qaeda contra o World Trade Center, em Nova York. As informações sobre o decreto são da agência Ansa.
Ainda nesta sexta-feira, o presidente também assinou outra ordem executiva para reforçar as atividades do Exército norte-americano, o que o magnata chamou de "reconstrução".
México
Durante primeira semana como presidente dos Estados Unido s, o republicano tem cumprido por meio de decretos algumas das suas principais promessas de campanha, inclusive a polêmica construção do muro na fronteira com o México.
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O decreto que determina a construção de uma barreira na fronteira com o território mexicano foi assinado na quarta-feira (25). O presidente diz que a intenção ao construir o muro é impedir a entrada de refugiados sírios, além de imigrantes oriundos de países com propensão a ataques terroristas.
O anúncio gerou mal-estar na relação entre os dois países. Na quinta-feira, o presidente do México , Enrique Peña Nieto, declarou que cancelou sua viagem a Washington. Mesmo assim, Peña Nieto manifestou interesse em manter a diplomacia com os vizinhos norte-americanos. “O México reitera sua vontade de trabalhar com os Estados Unidos para alcançar acordos em favor de ambas as nações.”
O Brasil também repudiou a iniciativa de Trump de construir o muro que separa os Estados Unidos e o México . Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores enviou nota à imprensa na qual afirmou considerar “preocupante” a implantação da barreira entre os países. “A maioria dos países da América Latina mantém estreitos laços de amizade com o povo dos Estados Unidos. Por isso, o governo brasileiro recebeu com preocupação a ideia da construção de um muro para separar nações irmãs do nosso continente sem que haja consenso entre ambas”, afirmou o Itamaraty .
* Com informações da Agência Brasil