O grupo naval guiará o porta-aviões Kuznetsov do norte da Síria, através do Mediterrâneo, até a base naval de Severomorsk
Divulgação/ Russian Defense Ministry Press Service/
O grupo naval guiará o porta-aviões Kuznetsov do norte da Síria, através do Mediterrâneo, até a base naval de Severomorsk

Nesta sexta-feira (6), a Rússia começou a reduzir sua presença militar na Síria ao anunciar a retirada de um grupo naval e de um porta-aviões do país. Com isso, a guerra na Síria entra em um novo capítulo, com menor ofensiva russa e com sinais de um possível acordo de paz.

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"Em conformidade com a decisão do comandante supremo Vladimir Putin, o Ministério da Defesa está começando a redimensionar o reagrupamento de forças armadas na Síria ", disse o chefe do Estado Maior da Rússia, o general Valery Gerasimov.

O grupo naval guiará o porta-aviões Kuznetsov do norte da Síria, através do Mediterrâneo, até a base naval de Severomorsk. Ainda de acordo com o general, os militares completaram "com sucesso" todas as suas missões e agora estão prontos "para outras operações". 

A diminuição da força militar na Síria ocorre no momento em que os russos, ao lado da Turquia, tentam fechar um acordo de paz entre o governo de Bashar al-Assad e os grupos rebeldes.

Cessar-fogo reduziu combates

Em 30 de dezembro, com a intermediação dos dois governos, um cessar-fogo foi acordado e, apesar de denúncias de violação dos dois lados, houve uma sensível diminuição nos combates.

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Segundo uma entrevista dada pelo ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, as negociações do acordo de paz começam no dia 23 de janeiro em Astana, no Cazaquistão.

A guerra síria já dura quase seis anos e deixou centenas de milhares de mortos. Além disso, mais de seis milhões de sírios foram obrigados a abandonar suas casas.

No entanto, mesmo com um acordo de paz entre governo e rebeldes, o drama da população síria ainda não tem prazo para acabar. Isso porque a luta contra os grupos terroristas que atuam em grandes áreas do país, como o Estado Islâmico e o Frente al-Nusra, continuará tanto com bombardeios dos russos e turcos como dos norte-americanos.

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* Com informações da Agência Ansa.

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