O que é o La Niña e como ele deve mudar o clima
Montagem iG
O que é o La Niña e como ele deve mudar o clima

Nesta quinta-feira (9), Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) confirmou a presença do fenômeno La Niña  para os primeiros meses de 2025. Com a chegada do fenômeno, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico, espera-se a intensificação da chuva e da estiagem em determinadas regiões do país.

Além do La Niña, existe outro fenômeno climático relacionado à temperatura das águas do Pacífico: o El Niño.

Entenda, a seguir, as características e as principais diferenças entre os dois fenômenos, e como eles podem impactar o clima no Brasil.

El Niño

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial - ou seja, próximo à linha do Equador. Geralmente, ocorre num intervalo de cinco a sete anos e pode durar entre um ano e dois anos, iniciando-se por volta do mês de dezembro.

Comumente, a temperatura varia entre 2 ºC a 3,5 ºC, levando em consideração que, em condições normais, a temperatura das águas superficiais do Pacífico é de 23 ºC.

Com o aquecimento acima da média do Pacífico, altera-se a circulação atmosférica e, consequentemente, os níveis de chuva e as temperaturas em vários locais do planeta.

No Brasil, o El Niño traz mais chuvas concentradas para a região Sul. No Sudeste e Centro-Oeste, aumentam as temperaturas e as pancadas irregulares. No Norte e Nordeste, há uma redução das chuvas, o que colabora para secas severas.

La Niña

O La Niña é o oposto: trata-se do resfriamento das águas do Oceano Pacífico. Geralmente, ocorre num intervalo de dois a sete anos e pode durar entre nove meses e um ano. Comumente, a temperatura desce entre 2ºC e 4ºC.

Entre os efeitos associados ao La Niña estão o aumento das chuvas no Norte e Nordeste do Brasil, seca no Centro-Sul e clima mais seco no Sul, além de maior variação térmica devido à entrada de massas de ar frio.

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