A presença de microalgas tóxicas , da espécie Dinophysis acuminata, foi detectada pelo governo de São Paulo nas praias de Cananéia, Peruíbe e Praia Grande, no litoral sul , e em São Sebastião, no litoral norte.
"Preventivamente, até novos resultados, recomenda-se evitar o comércio e o consumo de moluscos bivalves provenientes do litoral paulista", diz a nota técnica de alerta divulgada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (9).
Essas microalgas também são conhecidas por causarem a maré vermelha , em um processo de contaminação dos moluscos bivalves (que têm o corpo formado por uma concha), como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões. O consumo desses frutos do mar contaminados pode prejudicar a saúde.
Os sintomas relatados em quadros suspeitos são:
- Dor de cabeça;
- Mal-estar.
- Dor no corpo;
- Náusea;
- Dor abdominal;
- Vômitos;
- Diarreia.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária anunciou que realizará novas coletas de amostras em fazendas marinhas da região litorânea nesta terça-feira (13) e quarta-feira (14). O material coletado será enviado para análise laboratorial ainda esta semana. O intuito é verificar se a toxina produzida pela microalga detectada está presente em níveis superiores aos limites permitidos na parte comestível dos moluscos.
"A Cetesb segue monitorando o deslocamento da floração das microalgas por meio de coleta d’água do mar. As amostras estão sendo analisadas e os resultados serão encaminhados às autoridades competentes para que tomem as providências cabíveis", disse o governo à Folha.
De acordo com o governo paulista, a presença de microalgas pode ter origem no Sul do país, onde, desde junho, têm sido registradas ocorrências de maré vermelha nas regiões litorâneas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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