A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou mais 338 casos suspeitos de intoxicação de banhistas e surfistas, provocados por microalgas que liberam toxinas na água do mar, num fenômeno conhecido como “maré vermelha”.
De acordo com a SES-PE, os novos casos foram registrados pela Secretaria de Saúde de Tamandaré de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. A investigação se concentra na região das praias de Tamandaré, de Maracaípe e de Ipojuca, todas no litoral sul do estado. Além disso, o litoral norte do estado de Alagoas também tem casos suspeitos.
A maré vermelha é causada pelo acúmulo de microalgas que receberam excesso de nutrientes, o que provoca o surgimento de grandes populações e aumenta a liberação de toxinas que ficam na água (modificando sua cor) e na atmosfera, podendo inclusive causar contaminação por inalação.
Até o momento, não há recomendação da SES-PE para evitar banho de mar ou consumo de crustáceos e peixes retirados de locais com registros de casos suspeitos.
No entanto, a população deve ficar atenta à cor e odor da água, que podem sinalizar um episódio de maré vermelha, caso em que a água e a região da praia devem ser evitadas.
Os sintomas relatados em quadros suspeitos são:
- Cefaleia (dor de cabeça);
- mal-estar.
- dor no corpo;
- náusea;
- dor abdominal;
- vômitos;
- irritação ocular;
- irritação de garganta
- irritação nasal;
- irritação de pele.