![Mesmo com instintos selvagens, não conseguem fugir a tempo do fogo Mesmo com instintos selvagens, não conseguem fugir a tempo do fogo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/bq/pn/4j/bqpn4jfdzddgrb12rl56jgn3x.jpg)
Os restos carbonizados dos animais silvestres vítimas dos incêndios no Pantanal começaram a surgir.
Ao portal Fauna News, o diretor de comunicação do Instituto SOS Pantanal, Gustavo Figueirôa, explicou que, inicialmente, a herpetofauna - que inclui os répteis e os anfíbios - é o grupo mais impactado pelo fogo.
"Répteis e anfíbios morrem primeiro, por terem um deslocamento mais lento e não conseguirem fugir a tempo do fogo. Eles geralmente são base de alimento para outros grupos animais, como aves de rapina e grandes mamíferos”, explica.
Desde o início de junho, o bioma enfrenta incêndios de grandes proporções, que já queimaram por volta de 627 mil hectares. O governo de Mato Grosso do Sul decretou emergência devido nesta segunda-feira (24), onde 480 mil hectares foram destruídos pelas chamas.
Os outros 127 mil foram no Mato Grosso, segundo dados de domingo (23), do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap-MS) tem feito o trabalho de resgate dos animais na região, sobretudo na região do Paraguai Mirim e nos arredores do município de Corumbá, que detém o maior número de focos de incêndio registrados no Mato Grosso do Sul neste ano - cerca de 1.790, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Imagens dos animais que não conseguiram se deslocar antes do fogo foram publicadas.
Confira:
* Atenção: Imagens podem ser sensíveis para algumas pessoas.
![Reprodução/Amilton Álvaro Brandão Crânio de jacaré encontrado pelas equipes de resgate Reprodução/Amilton Álvaro Brandão](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/8g/uw/0v/8guw0vm55t4j7u8iaeghtmmek.jpg)
![Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal) Mesmo com instintos selvagens, não conseguem fugir a tempo do fogo Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/7a/5r/dq/7a5rdq7cf0wforcqeveqorgng.jpg)
![Reprodução/Amilton Álvaro Brandão Répteis e anfíbios são as principais vítimas dos incêndios Reprodução/Amilton Álvaro Brandão](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/aq/z3/4r/aqz34ryexiayidu4shez79xpk.jpg)
![Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal) Mais de 1.790 focos de incêndio foram encontrados em um município do MS Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/dg/17/of/dg17ofpo23de3p82gpajtkrgo.jpg)
![Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal) Heptofauna é a mais afetada pelo fogo Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/ed/v4/2c/edv42cp92lybbf1zfzv6ov9t4.jpg)
![Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal) Primeiras vítimas começaram a aparecer após o fogo baixar Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/ee/70/c0/ee70c0rk6qhno6bn0vfrk3pqr.jpg)
![Reprodução/Gustavo Figueirôa/SOS Pantanal Jacaré carbonizado Reprodução/Gustavo Figueirôa/SOS Pantanal](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/34/hv/ts/34hvtsbhnmg8yaijl5smoxkdb.jpg)
![Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal) Em 2020, mais de 17 milhões de animais foram mortos nos incêndios Reprodução/Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/85/4s/m9/854sm9qwj226nr80yfplbcse1.jpg)
![Reprodução/Amilton Álvaro Brandão Macaco foi morto pelas chamas Reprodução/Amilton Álvaro Brandão](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/a1/ec/2k/a1ec2kwovdd0n7hw18l7ag215.jpg)
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