A ministra Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra britânica Thérèse Coffey
Divulgação/@MarinaSilva - 02.01.2023
A ministra Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra britânica Thérèse Coffey

Em sua passagem pelo Brasil para acompanhar a posse de Lula no último domingo (1º), a ministra do Meio Ambiente , Agricultura e Assuntos Rurais do Reino Unido , Therese Coffey , afirmou que o país está “analisando seriamente” entrar no Fundo Amazônia.

Após a cerimônia de posse do petista, Coffey ainda encontrou ministros, como Marina Silva , do Meio Ambiente, e outras autoridades durante o início da semana. A ministra britânica disse durante uma entrevista à agência de notícias Reuters, que o governo britânico está em contato com a Noruega e Alemanha, que doaram para a criação do mecanismo, para participar da ação.

Atualmente, o Fundo da Amazônia é o principal mecanismo de compensação global por esforços na contenção do desmatamento e financiamento a projetos na região amazônica. 

Após a eleição de Bolsonaro, em 2018, seu governo passou a extinguir órgãos técnicos e diminuir a participação ONGs (organizações não governamentais), alterando a governança do Fundo. Na época, o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles removeu entidades da sociedade civil unilateralmente dos conselhos do Fundo da Amazônia, desagradando os governos da Noruega e da Alemanha, que eram finaciadoras do fundo. No fim, o governo de Bolsonaro suspendeu a operacionalização da estrutura, está então teve seus recursos congelados.

Quase no final de 2022, em novembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a reativação do Fundo no prazo de 60 dias, encerrados em 3 de janeiro de 2023. 

Nesta segunda-feira (2), Lula assinou um decreto que restabelece o Fundo Amazônia.

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