Uso da Força Nacional na Amazônia é autorizada pelo Ministério da Justiça

Essa foi uma das promessas feitas por Bolsonaro na Cúpula do Clima

Foto: Reprodução/Flickr
Desmatamento na Amazônia

Nesta quinta-feira (29), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), a decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública a autorização do uso da Força Nacional de Segurança Pública junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), nas medidas de fiscalização e de combate ao desmatamento na Amazônia . As informações foram apuradas pelo Metrópoles.

Plano está previsto para entrar em ação em até 270 dias, depois de sua publicação. O tempo de apoio da Força Nacional de Segurança Pública pode vir a ser prorrogado. Medida se encaixa no Plano Amazônia 21/22 , desenvolvido para substituir a Operação Verde Brasil 2. 

Havia uma expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro, junto com o ministro da Defesa, Walter braga Netto, pudessem prorrogar o fim da operação nesta sexta-feira (30). Porém, a prorrogação dos trabalhos se depara com problemas no orçamento. De acordo com o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), de 15 de maio de 2020 até 30 de janeiro de 2021, cerca de R$ 410 milhões foram gastos dos cofres públicos.

A participação do Brasil na Cúpula do Clima , na última quinta-feira (22), pode se considerar que uma das causas para a tomada de decisão. Uma ação mencionada por Bolsonaro, foi a duplicação de recursos para ações de fiscalização ambiental. Porém, não é possível perceber o número total de empregados na ação.

“A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública. O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública”.

Durante ocasião, o vice-presidente, Hamilton Mourõ (PRTB), declarou que medida não seria tão fácil assim. “Essa questão de patrulha ambiental não é tão simples assim, porque a Força Nacional é composta de policiais dos estados que cedem, ou seja, perdem do seu efetivo. Não é tão simples colocar isso em pé. Acho meio complicado isso aí, mais fácil outros meios”, manifestou o general.