Presença de benzeno, tolueno e formaldeído em materiais internos pode trazer perigo à saúde
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Presença de benzeno, tolueno e formaldeído em materiais internos pode trazer perigo à saúde

Você já ouviu falar dos COVs? Esta é uma sigla utilizada para definir os compostos orgânicos voláteis que são altamente intoxicantes, e podem estar fazendo mal ao seu organismo toda vez que você entra em um carro. E isso nem chega a ser um segredo, pois algumas montadoras já anunciaram que estão tomando as devidas precauções para reduzir o nível desses compostos tóxicos na composição do interior de seus veículos, principalmente no uso de plásticos e cola. Entenda como o seu carro pode oferecer perigo ao seu organismo, principalmente se ele for novo.

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Aquele cheiro de carro recém-saído da concessionária esconde diversas substâncias nocivas. Entre elas, destaque para o benzeno, cujo a emissão no interior do veículo pode chegar a 800 mg, ou 4.000 mg em dia de sol forte. Quem alerta sobre esse perigo é a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego). “O tal cheirinho de carro novo contém vapores de substâncias tóxicas que podem trazer consequências que vão de simples sintomas a graves doenças”, diz Dr. Dirceu Rodrigues, diretor de comunicação da Abramet.

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Portanto, aquela antiga corrente que é repassada via e-mail e Whatsapp não está 100% equivocada. Os especialistas apontam algumas incongruências no texto, alegando que o mesmo foi traduzido por um leigo no assunto. Entretanto, a quantidade de benzeno emitida no interior do seu carro pode ser prejudicial, podendo causar tosses, irritações na garganta, náuseas ou, em casos mais extremos, câncer. Vale lembrar que isso depende do grau de sensibilidade de quem estiver no carro à substâncias como benzeno, tolueno e formaldeído.

Carros populares, que abusam de plásticos baratos em sua concepção, são os mais perigosos. A situação fica ainda mais perigosa quando falamos do tempo que as pessoas gastam diariamente no trânsito. Quanto tempo você gasta para ir da sua casa ao trabalho? Isso pode ser crucial para o organismo de quem está ao volante. No caso do carro novo, os compostos são instáveis e propensos a liberar os gases químicos nocivos, ainda mais se ele estiver estacionado no sol por muito tempo.

Como evitar?

Veja como evitar problemas respiratórios nos primeiros meses com o carro zero
Divulgação/Fiat-Chrysler Automóveis
Veja como evitar problemas respiratórios nos primeiros meses com o carro zero

Antes que você saia de casa para comprar uma máscara de gás, a Abramet também informa que o nível dessas emissões diminui com o tempo. Além disso, a Associação divulga uma lista com recomendações de segurança para esse período delicado. De acordo com os especialistas, as regras devem ser seguidas nos seis primeiros meses após a fabricação do carro.

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Evite estacionar o veículo no sol. Como mencionamos anteriormente, a evaporação do benzeno que fica na casa dos 800 mg com o carro frio pode subir para 4.000 mg em dia de sol forte. Se não tiver outro jeito, deixe portas e vidros abertos para que os gases possam sair da cabine e evitar o perigo. Rodar com a janela aberta também permite que o vento leve os gases nocivos embora. Intensifique o cuidado com alérgicos e portadores de doenças respiratórias.

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