Doug afirma que foi estranho pisar fora de casa depois de tantos dias enclausurado
Reproducao: Facebook
Doug afirma que foi estranho pisar fora de casa depois de tantos dias enclausurado

O primeiro caso de  varíola dos macacos contraído no Brasil recebeu alta do hospital Emílio Ribas na tarde desta quinta-feira, 7. Depois de 25 dias de isolamento, o DJ e modelo Doug Mello , 22 anos, ganhou finalmente a mensagem que mais esperava de seu médico: "Pode sair do isolamento". Ele não sente mais febre, dores no corpo, e todos os machucados na pele sumiram — o que era primordial para ser liberado.

"Só sinto vontade de voltar a minha rotina normal. Tocar a minha música, sentir a vibração das pessoas nas casas de show e modelar. Quero recuperar esse tempo perdido. Estou com muita fome de viver e esbanjando saúde graças a Deus", afirmou em entrevista ao GLOBO.

E já começou a curtir. Logo que soube da liberdade do confinamento, pegou uma mala, que segundo ele já estava pronta há cinco dias, entrou no carro e foi para o Rio de Janeiro.

"Meu médico tinha me dado uma previsão de quando eu poderia receber alta, visto que nos falamos todos os dias, então a mala já estava pronta. Passei muito tempo em São Paulo e no apartamento, precisava respirar novos ares", disse.

Ao sair pela primeira vez depois da alta, Doug afirma que foi estranho pisar fora de casa depois de tantos dias enclausurado. E mesmo de máscara, as pessoas olhavam estranho para ele como se algo de estranho estivesse acontecendo.

"Pareciam que todos estavam me encarando. Principalmente para meus vizinhos, que me ajudaram muito durante a quarentena, eu tratava de falar logo que havia sido liberado pelos médicos", explica, aos risos.

Ele, inclusive, salvou a conversa que teve com o médico liberando-o da alta, e mostra para as pessoas mais próximas como prova de que já está bem.

No final de junho, Doug relatou em depoimento ao GLOBO sobre os sintomas que estava sentindo enquanto estava com a varíola. Ele sentiu febre em torno de 40°C por mais de uma semana, dores fortes no corpo, além das erupções que surgiam no braço, peito, perna e coxa e "ardiam como queimaduras".

"Apesar do sol que fazia do lado de fora do apartamento, eu só conseguia ficar debaixo das cobertas, agasalhado, morrendo de frio, mas meu corpo suava, eu precisava trocar de roupa a todo momento", disse na época.

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