Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya, que se tornaram os principais problema da saúde pública
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Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya, que se tornaram os principais problema da saúde pública

O verão já está levando milhares às praias de todo o Brasil e, ao mesmo tempo, as altas temperaturas estão fazendo com que mais mosquitos Aedes aegypti se reproduzam. É preciso estar atento ao combate ao inseto e aos sinais da zika, dengue e chikungunya.

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“Com a dengue, é preciso tomar muito cuidado porque mata. A zika quase não causa nada para as pessoas em geral. Faz muito mal às gestantes, que têm um risco ter seu bebê com microcefalia. Já a chikungunya tem um acometimento muito intenso. Não é uma doença que mata a pessoa, mas incapacita”, afirmou o coordenador da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Área de Atenção da Fiocruz, José Augusto de Britto.

Pela primeira vez, os casos de chikungunya podem superar os de dengue e zika. A doença pode causar dores tão fortes que acabam incapacitando o infectado. Caso os sintomas da chikungunya se prolonguem por mais de 15 dias, há chances de ela se tornar crônica. Neste caso, as dores nas articulações podem permanecer por mais de dois anos. Além dos analgésicos para conter as dores, a doença requer repouso absoluto de pelo menos 15 dias, o que reduz suas possibilidades de evolução para um quadro crônico.

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Como a dengue e a zika já tiveram grande incidência nos anos anteriores, a chikungunya vai encontrar uma população imune ao vírus agora em 2017. Britto lembra, entretanto, que os especialistas acreditavam que o Brasil teria uma grande epidemia da doença em 2014, mas a zika acabou infectando mais a população.

O especialista afirma também que os profissionais da saúde não podem se esquecer da dengue e da zika. “Apesar de a gente ter uma tendência, uma possibilidade maior de chikungunya, não quer dizer que não vai ter casos das duas infecções.”

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Vacina contra dengue

Enquanto as preocupações se voltam para a chikungunya, a vacina brasileira contra a dengue continua sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã. Segundo o diretor da instituição, Jorge Kalil, é possível que a vacina chegue à população em 2019

“Eu acho difícil que ela esteja disponível já no ano que vem. Mas nós vamos trabalhar para que esteja. Mas talvez no outro verão possa estar disponível. Agora, depende de muitas coisas”, ressaltou. O imunizante está na última fase de testes antes de ser enviada para aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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Apesar do estudo ainda estar em andamento, o governo de São Paulo assinou esta terça-feira (3) com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) acordo para liberação de R$ 97,2 milhões para construção da fábrica de vacinas contra a dengue.

O valor cobre 31% do custo total do projeto do Instituto Butantã, orçado em R$ 305,5 milhões. Os recursos vão permitir a conclusão do novo prédio que terá capacidade de produzir até 30 milhões de doses por ano. Ainda não há imunizantes contra a zika ou chikungunya.

*Com informações da Agência Brasil

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