
A prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, decretou estado de emergência em razão da situação de epidemia de chikungunya em diversos bairros. O município recebeu a notificação de que, até a última terça-feira (3), 2.365 mil casos da doença confirmados por meio de análises clínicas, epidemiológicas e sorológicas.
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Além da epidemia de chikungunya , também foram registrados 95 casos de dengue no município. Entretanto, a prefeitura informa que não há casos de zika e febre amarela.
Diante do cenário enfrentado pelo município, o prefeito Rafael Diniz publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (5), um decreto autorizando a entrada de agentes do Centro de Controle de Zoonoses em imóveis cujos proprietários estejam ausentes ou recusem o serviço e o remanejamento de servidores para atuar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da condição, e também da dengue, zika e febre amarela.
Desde maio, em vários mutirões, foram percorridos 33 bairros com ações em cerca de 27 mil imóveis, mas 18 mil foram encontrados fechados.
O decreto leva em consideração a proliferação do mosquito no interior do estado do Rio de Janeiro, o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), que foi de 6,1% e é considerado de alto risco, a localização geográfica do município, próximo à divisa e a regiões de mata, que facilita a circulação do vírus, além da baixa imunidade da população do país ao vírus chikungunya.
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Além disso, o decreto destaca que a entrada forçada em algum imóvel deve ser considerada "fundamental no trabalho de contenção da doença com oferta de risco à saúde dos vizinhos". Nesse caso, os agentes estarão acompanhados de funcionários da Vigilância Sanitária, Guarda Civil Municipal ou da Polícia Militar. A ação deverá ser registrada com fotos e vídeos que constarão no chamado "auto de ingresso forçado”.
Medidas para combater epidemia de chikungunya
Desde o mês de maio, quando foi constatada infestação do Aedes aegypyi no município, a prefeitura de Campos vem adotando medidas como reforço dos mutirões nas regiões com alto índice do mosquito, descentralização do atendimento primário na rede de saúde e aumento da atuação dos carros do tipo fumacê.
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Com e epidemia de chikungunya , também aumentaram o número de testes laboratoriais feitos na rede básica de saúde e o de mutirões de identificação de proprietários de terrenos para que façam a limpeza da área.
*Com informações da Agência Brasil