Carlos Brandão (PSB) é eleito no Maranhão no primeiro turno. O atual governado Brandão, foi vice de Flávio Dino durante sete anos e assumiu o governo em abril. O político finalizou com 51,14% dos votos. Seu adversário Lahesio Bonfim ficou em segundo lugar com 25,00% com 98% das urnas apuradas.

Flávio Dino (PSB) foi eleito ao Senado pelo estado do Maranhão. O ex-governador ele obteve 60% dos votos com 82% de urnas apuradas. O senador Roberto Rocha (PTB) alcançou 37% de votos e não se elegeu.

Eleição presidencial será decidida entre Lula e Bolsonaro no 2º turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), decidirão em 30 de outubro quem irá governar o Brasil a partir de janeiro de 2022. Os dois foram os mais votados neste primeiro turno das eleições 2022 , segundo os dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na noite de hoje.

Lula terminou com 47,84% votos e Bolsonaro, 43,71% após mais de 96% dos votos apurados. Apesar de uma expectativa por parte dos petistas de uma possível vitória no primeiro turno, a eleição será decidida em 30 de outubro. O vencedor irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026.

Bolsonaro começou a apuração em primeiro lugar e com uma vantagem de cerca de sete pontos sobre Lula, mas o petista virou a disputa  e conseguiu terminar em primeiro com uma vantagem de mais de 4 milhões de votos.

A decepção novamente foi Ciro Gomes (PDT), que terminou em quarto lugar, atrás da senadora Simone Tebet (MDB), uma das surpresas do pleito. Ciro teve 3,06% dos votos e Tebet, 4,26%. Votos brancos somaram 1,60% e nulos, 2,80%.

Desde a redemocratização, essa é a nona eleição . Em todas as vezes, o presidente em exercício que tentou a reeleição terminou eleito. Outro dado histórico. Como apontou o iG , os líderes nas pesquisas sempre terminaram eleitos.

Desde o começo da campanha, em 16 de agosto, Lula aparecia em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. O ex-presidente conseguiu reunir em sua campanha nomes que eram adversários em eleições passadas, como o seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, Marina Silva, e desafetos do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Além deles, Lula teve o apoio do ex-ministro Joaquim Barbosa.

Bolsonaro apostou todas as suas fichas na prorrogação do Auxílio-Brasil e em uma melhora da economia. Na abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente usou seu discurso para atacar seu concorrente, como fez nos debates ao chamá-lo de presidiário. Apesar disso, ele nunca conseguiu uma grande recuperação nas pesquisas. Seu discurso contra as urnas e colocando em dúvida o sistema eleitoral tampouco deu resultado para além do seu grupo de seguidores. Os constantes ataques contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes também não surtiram efeito nas urnas.

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