Luiz Felipe D'Avila (Novo); Simone Tebet (MDB); e Sergio Moro (Podemos)
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Luiz Felipe D'Avila (Novo); Simone Tebet (MDB); e Sergio Moro (Podemos)

Pré-candidato do Novo à Presidência da República, o cientista político Felipe D’Ávila aposta que haverá uma redução no número de candidatos da terceira via até a eleição. Como forma de incentivar a discussão de propostas, o pré-candidato diz querer viabilizar debates de propostas com Sergio Moro (Podemos) e Simonte Tebet (MDB) pelo país.

Com o voto em Lula e Bolsonaro bastante consolidado, por que um novato resolve entrar numa disputa que parece difícil?

Se o Brasil não se livrar do populismo, de direita e de esquerda, estamos perdidos. Vamos continuar com estagnação econômica, recorde de desemprego, baixo investimento. Não dá para ficar assistindo. Precisamos fazer alguma coisa, participar do jogo, expor ideias e ver se quebra a polarização. As pesquisas retratam essa posição meio consolidada de Lula e Bolsonaro, mas acho que quando se pergunta hoje em quem a população votaria, o olho está no retrovisor. É o nome que vem à cabeça. Andando pelo Brasil, conversando com as pessoas, vejo elas cansadas da polarização, querendo alguém com perfil para pacificar o país.

A terceira via precisa se unir?

Primeiro, as pré-candidaturas não podem ser tratadas como candidaturas. Estão testando nomes. Muitos não estarão nas urnas. É preciso ter paciência. E isso é uma combinação de propostas com os projetos políticos. Ao meu ver, vamos ter o menor número de candidatos das últimas três eleições. Vamos ter em torno de cinco a seis nomes.

E o senhor vai ser um desses nomes da terceira via?

Acho que todo mundo da terceira via tem que ter a disposição de dialogar, mas hoje eu vejo a minha candidatura indo até o fim. O Novo já deixou muito claro o que nós vamos negociar e o que não vamos. A abertura econômica, a inserção do Brasil na economia global, a questão das privatizações pra nós são importantes. Também a questão do meio ambiente, com uma pauta essencial em busca de um Brasil com carbono neutro. Isso vai ser fundamental para retomada do investimento, da renda e do emprego.

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