O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, nas discussões entre Congresso Nacional e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é previsto um adiamento das eleições municipais para 15 de novembro ou até 6 de dezembro, a depender das condições técnicas de saúde.
"Para tomar uma decisão a gente precisa estar baseado em número, dados concretos. Para isso acho que a gente tem que reunir, organizar um grupo técnico para dar os elementos", disse, em entrevista à TV Bandeirantes.
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Maia falou ainda sobre a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre notícias falsas. Ele defende um projeto de lei, que tramita hoje no Senado, que responsabilize as plataformas de redes sociais pela disseminação de "fake news".
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"Eu mesmo já sofri desses grupos esses ataques todos. Muitas críticas, como é na democracia, mas chega uma hora que caminha pra ameaça, para tentar enquadrar, para tentar constranger, para tentar desqualificar pessoas", afirmou.
"Desqualificar a instituição da Câmara dos Deputados. Isso não é liberdade de expressão, isso é crime, e o crime precisa ser combatido, porque senão nós vamos ter uma democracia que só vale para as teses que uma parte da sociedade acredita. Então se você está fazendo o que essa minoria acha bom, você é esquecido das redes sociais. Se você critica, você passa a ser atacado. Isso não faz nenhum sentido", completou.
Sobre as ameaças do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, Maia disse que decisões judiciais devem ser cumpridas, e discordâncias devem ser manifestadas dentro do devido processo legal.
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"Nós já tivemos ações (...) em gabinete de parlamentar, que não tinha poder do nosso ponto de vista, nós recorremos, e o Supremo nos deu razão, mas recorremos dentro desse processo legal, não com ataques, não com ameaças, porque isso só prejudica e só atrapalha nosso Brasil", disse Maia.