O índice de analfabetismo no Nordeste , de 14,2%, continua o maior do país em 2022 e corresponde ao dobro da média nacional de 7%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira (17).
Para a pesquisa, foram consideradas as pessoas acima de 15 anos (cerca de 163 milhões) que não sabem ler ou escrever uma carta simples.
Apesar de apresentar a maior taxa, o Nordeste teve uma melhora em comparação à última edição da pesquisa, de 2010, que apontava 80,9% de alfabetizados. No censo de 2022, esse número saltou para 85,7%.
Ainda assim, o recorte regional demonstra uma disparidade importante: na região Sul, o índice chega a 96,6%.
Taxa de analfabetismo em todo o país cai para 7%
No cenário nacional, segundo o IBGE, a taxa de analfabetos caiu para 7% - em 2010, esse índice era de 9,6%. Sendo assim, num período de 12 anos, cerca de 2,5 milhões de pessoas de 15 anos ou mais deixaram de ser analfabetas.
Este é o menor índice registrado desde 1940, quando 56% da população era analfabeta.
Confira as taxas por recorte:
Nordeste e Norte têm menores taxas de alfabetização
As regiões Nordeste (85,79%) e Norte (91,84%) apresentam as menores taxas de alfabetizados em comparação às regiões Sul (96,55%), Sudeste (96,08%) e Centro-Oeste (94,94%).
Taxa de analfabetismo por raça é maior entre indíginas, pretos e pardos
O censo 2022 também revelou que o índice nacional de analfabetismo é maior entre indígenas (16,1%), pretos (10,1%) e pardos (8,8%). Entre pessoas brancas, a taxa chega a ser, no mínimo, menor que a metade (4,3%).
Índice de analfabetismo é maior entre idosos
Segundo o IBGE, a taxa nacional de analfabetismo é menor entre os jovens de 15 a 19 anos (1,5%) e maior entre os idosos com mais de 65 anos (20,3%).
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