Os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) decidiram na última segunda-feira (1º) pelo fim da greve que teve início no dia 7 de março.
Os alunos pleiteavam o fim do programa Experiência HCFMUSP na Prática, a revisão da prova de residência, além de negociações sobre a manutenção do restaurante universitário subsidiado.
Em nota para o Portal iG , o Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (CAOC) defendeu que a decisão pelo fim da greve foi resultado da expectativa da manutenção do diálogo aberto com a diretoria da universidade, conquistado a partir da paralisação, que culminou em três comissões mistas para debater cada uma das pautas dos estudantes a longo prazo.
Segundo o centro acadêmico, houve a conquista histórica da revogação de notificação extrajudicial expedida pela diretoria da FMUSP que ameaçava a retirada do termo de permissão de uso do espaço do porão, principal e histórico espaço estudantil, que atualmente abriga o restaurante.
A decisão pela greve aconteceu em 7 de março, motivada após comunicado da instituição anunciando a retirada do Porão — principal espaço estudantil, que abriga, além do Centro Acadêmico, o atual restaurante da Faculdade de Medicina. Desde 1933 o Centro Acadêmico fica localizado neste espaço, que fica no subsolo do prédio da faculdade.
Histórico
De setembro a outubro de 2023 a USP
passou por paralisação estudantil que se estendeu pela maioria dos institutos e cursos. A greve contou com apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (SINTUSP) e da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp).
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