Governo do Rio troca nome de escolas de escritores e professores para militares
Nove escolas estaduais passaram a homenagear policiais e bombeiros militares
O Diário Oficial do Rio de Janeiro desta segunda-feira (27) trouxe a criação de nove escolas estaduais. Dessas, oito passam a ter nomes homenageando policiais e bombeiros militares.
As novas escolas estão no lugar de outras que já existiram, e que homenageavam professores, escritores, artistas e humanistas, como Rachel de Queiroz, Carlos Heitor Cony, Zilda Arns e Luiz Melodia.
Segundo o secretário Pedro Fernandes, a medida foi tomada porque, em tempos de Recuperação Fiscal, o estado não poderia criar novas unidades. A solução, portanto, foi aproveitar a estrutura administrativa de unidades que já haviam sido fechadas em administrações anteriores.
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Todas também ganharam novos endereços — e, em sete delas, a mudança foi inclusive de município. O secretário explica ainda que os nomes foram alterados porque as escolas irão adotar o modelo cívico-militar, uma das promessas do governo Wilson Witzel (PSC).
A lei para regulamentar esse tipo de modalidade ainda está parada na Assembleia Legislativa. Uma das críticas dos deputados é que o projeto prevê a substituição de pedagogos por militares na direção das unidades.