O ministro da Educação, Abraham Weintraub, assumiu nesta terça-feira (7) o "compromisso" de tirar o Brasil do que ele chamou de "fundo do poço" do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes ( Pisa ). Weintraub afirmou que não é possível garantir que o país será o melhor da América do Sul, mas prometeu uma melhora na próxima edição da prova, que será aplicada em 2022.
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"O compromisso, presidente... O fundo do poço foi em 2018. O senhor vai marcar já a reversão disso. Não dá para colocar (o Brasil) em primeiro lugar da América do Sul ainda, porque a gente está em último, mas a gente já vai sair do fundo do poço. Esse é o compromisso que a gente tem", disse Weintraub , durante reunião com Bolsonaro transmitida pelo Facebook.
Apesar do ministro afirmar que o Brasil ficou em último lugar na América do Sul, outros países tiveram desempenhos piores: a nota da Argentina em Matemática foi 379 enquanto a do Brasil foi de 384. Já em Ciências, Argentina e Peru ficaram empatadas com o Brasil com 404. Argentina e Peru tiveram desempenhos piores que os brasileiros em Leitura.
Sobre o desempenho abaixo do esperado, Weintraub responsabilizou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Estávamos caindo, presidente. Parou em 2019. O último Pisa foi entregue em 2018. Esse Pisa que saiu, que o Brasil está na última posição da América do Sul, é 2018. O jovem que entrou no 1º aninho, segurou a canetinha com o Lula presidente, fez esse Pisa em 2018. Qual foi o resultado da educação direcionado pelo Lula? O Brasil é o último lugar da América do Sul".