Bolsonaro
Agência Brasil
Bolsonaro

Sem mencionar explicitamente a ditadura militar , o presidente Jair Bolsonaro rebateu as críticas feita por professores pelo fato de o período entre 1964 a 1985 ter ficado de fora das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Certas questões que a imprensa sentiu falta. Não quero falar aqui para não polemizar. Quero dizer à imprensa que o que não houve foi desinformação. Quando tratava desse assunto, era só mentira. Então, não houve desinformação nas questões de múltipla escolha", disse o presidente Bolsonaro durante a transmissão ao vivo semanal na internet.

Leia também: Textos 'enxutos' e menos tempo: o que esperar do segundo dia de provas do Enem 

No primeiro domingo de Enem, os alunos fizeram provas de Ciências Humanas, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação. Neste ano, os estudantes tiveram que desenvolver um texto sobre a "Democratização do acesso ao cinema no Brasil".

Você viu?

Bolsonaro elogiou ainda o tema da redação, dizendo que não foi tão polêmico como em anos anteriores. E fez referência a uma questão do Enem do ano passado que abordou o pajubá, conjunto de expressões associadas à comunidade LGBTI . Na época, ainda candidato à Presidência, Bolsonaro prometeu "tomar conhecimento das provas antes" de serem aplicadas.

Leia também: Redações do Enem serão corrigidas por 5,1 mil avaliadores 

"Tem um banco de dados para buscar temas . Não teve a participação nossa. Eu zero, não tive conhecimento nenhum. O tema já não foi polêmico, lembra? Linguagem não sei de quem, não sei o que, escrevendo besteira, estimulando criança a se interessar por aquele assunto que não leva a lugar nenhum", disse o presidente.

Durante a live, Bolsonaro recomendou ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que no próximo ano adote temas "científicos, técnicos, ou culturais de verdade."

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!