Segundo o governo, profissionais do magistério receberão R$ 256,6 milhões; valor varia conforme nota no Idesp
Daniel Guimarães/A2img/Governo de São Paulo
Segundo o governo, profissionais do magistério receberão R$ 256,6 milhões; valor varia conforme nota no Idesp

O governo de São Paulo anunciou que vai pagar nesta quinta-feira (20) o bônus por mérito a quase 200 mil servidores da secretaria estadual de Educação. Ao todo, a pasta irá destinar R$ 290,3 milhões aos profissionais da rede pública.

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Do total de servidores que serão beneficiados, a maioria (159.630) é do magistério que receberá R$ 256,6 milhões. O bônus é calculado pelo governo com base nas notas do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) e será mantido em 2017, apesar da crise econômica no País.

A secretaria informa que, além de professores do ensino fundamental e médio, diretores, agentes de organização e equipes técnicas das escolas e órgãos centrais também têm direito ao bônus. Para chegar ao valor individual a ser pago, a pasta considera se a unidade avançou, atingiu ou superou a meta estipulada para o período. Os servidores precisam ainda ter trabalhado, no mínimo, em dois terços do ano letivo.

Para quem atingiu 120% da meta o valor do pagamento é próximo a um salário. Já aqueles que alcançaram 100%, o valor aproximado é de 84%. Se não atingida a meta, é calculado o avanço da escola proporcional. Neste ano, o valor médio é de R$ 1.459,88 e os maiores ultrapassam R$ 13 mil.

Idesp

Pelo quarto ano consecutivo, o ensino médio da rede estadual avançou no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). O ciclo alcançou na medição 2,30, contra os 2,25 registrados em 2015. A pontuação é a mais alta desde 2008, quando a Secretaria adotou o indicador de qualidade da educação paulista.

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O desempenho dos anos iniciais do fundamental (1º ao 5º ano) também superou a marca anterior. O ciclo atingiu 5,40 (uma diferença de 0,15 ponto em relação aos 5,25 de 2015). A pontuação conquistada é a melhor dos últimos nove anos. Os anos finais (6º ao 9º ano), por sua vez, tiveram queda: as notas foram de 3,06 para 2,93.

Aumento

No começo de março, o governo paulista anunciou aumento de 10% no piso salarial  dos professores da rede estadual. O reajuste, retroativo aos meses de janeiro e fevereiro, demandou uma elevação de R$ 10 milhões na folha de pagamento da Secretaria Estadual da Educação .

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