O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (15) que fará em abril o pagamento de bônus por mérito aos servidores da rede estadual de Educação. A lista de beneficiários inclui aproximadamente 200 mil profissionais, incluindo professores, diretores, agentes de organização e equipes técnicas das escolas e órgãos centrais. Somados, os prêmios chegarão a quase R$ 290 milhões.
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O valor máximo do benefício a ser recebido por cada profissional, assim como foi no ano passado, é referente a 0,7 salário extra. “Estamos fazendo um grande esforço num período de dificuldade econômica, de grande crise. O governo de São Paulo chegou a 32% no ano passado da sua receita corrente líquida investida em educação”, declarou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A secretaria de Educação informa que o cálculo do bônus é feito a partir das notas do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo ). Também é considerado se a unidade avançou, atingiu ou superou a meta estipulada para o período. Além disso, os servidores precisam ter trabalhado, no mínimo, em dois terços do ano letivo. No caso de faltas, haverá desconto proporcional. São permitidas apenas ausências autorizadas por lei, como as decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade, adoção e férias.
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Além dos professores, que receberão o bônus de acordo com o resultado do nível de ensino que atuam, serão contemplados diretores, supervisores, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviços escolares, assistentes de administração, secretários de escola e demais profissionais da Educação . A equipe escolar recebe conforme a média da unidade, enquanto dirigentes de ensino e supervisores recebem pela média das escolas das respectivas regiões.
Desempenho do ensino médio
A pasta assegura que o desempenho do ensino médio da rede estadual registrou avanço no Idesp pelo quarto ano consecutivo em 2016. O ciclo alcançou na medição 2,30, contra os 2,25 registrados em 2015 .
De acordo com o governo do Estado, essa foi a pontuação mais alta desde 2008, quando a secretaria adotou o indicador de qualidade da educação paulista. O desempenho dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) também superou a marca anterior. O ciclo atingiu 5,40 (uma diferença de 0,15 ponto em relação aos 5,25 de 2015). A pontuação conquistada é a melhor dos últimos nove anos. Os anos finais (6º ao 9º ano), por sua vez, tiveram queda: as notas foram de 3,06 para 2,93.