O governo de São Paulo anunciou que, a partir de amanhã, os professores da rede estadual receberão reajuste de 10% no piso salarial. O aumento, retroativo aos meses de janeiro e fevereiro, demandou uma elevação de R$ 10 milhões na folha de pagamento da Secretaria Estadual da Educação.
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O reajuste do piso salarial, anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), irá atingir 18.330 profissionais que dão aula para alunos de educação básica I, aqueles que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. “Com o aumento, todos os professores da rede estadual paulista receberão valor igual ou superior ao piso nacional (R$ 2.298,80)”, explica o tucano.
Com a mudança, o salário dos docentes da categoria PEB (Programa de Educação Básica) I, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que hoje estão na faixa I nível 1 passará de R$ 2.086,93 para R$ 2.298,80.
Além dos educadores da categoria inicial, outros 775 de nível 2 terão aumento de 5%: de R$ 2.191,27 para R$ 2.298,80. Os valores do reajuste desde janeiro de 2017 estão sendo pagos na folha do mês de março. No ano, a folha de pagamento terá investimento de mais de R$ 68 milhões, de acordo com o governo paulista.
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Em São Paulo , o valor base dos profissionais que atuam no Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio (PEB II) é 5% acima do estabelecido pelo governo federal: R$ 2.415,89, informa a secretaria. O salário-base dos docentes no Estado é acrescido de benefícios de acordo com as faixas e níveis da carreira, quinquênio, além de Bônus por Merecimento, pago anualmente de acordo com avanço do ensino nas escolas estaduais. “O aumento faz parte da política do governo paulista de reforçar e valorizar o magistério da maior rede de ensino da América Latina”, completou o governador.
Bolsa Universidade
Alckmin anunciou na semana passada a abertura da primeira chamada do programa Bolsa Universidade para 2017 . Segundo a secretaria estadual de Educação, serão oferecidas 3.771 vagas para universitários de diferentes áreas, incluindo saúde, cultura, esporte e trabalho.
Em contrapartida, o governo paulista exige dos selecionados que atuem aos fins de semana (sábado ou domingo) em uma das 2,3 mil unidades que participam do programa Escola da Família, no qual serão assistido por professores e outros profissionais da rede. O cadastro para os interessados deve ser feito entre 6 e 15 de março no site do projeto.