Na contramão da crise econômica atual, a empresa paulistana Biocobre tem ganhado destaque no cenário mundial ao investir em um revestimento adesivo de íons de cobre com capacidade antimicrobiana capaz de eliminar 99.9% dos vírus, fungos e bactérias. O material de baixo custo é eficiente na promoção da saúde pública, e se mostra essencial contra futuras epidemias.
A reabertura do comércio e de outros estabelecimentos pode ser vista por alguns como algo positivo, mas para outros, é sinal de preocupação e perigo. E não é para menos, afinal, é um desafio se manter seguro e evitar a transmissão do novo coronavírus. Objetos e superfícies comuns do dia a dia como elevadores, botões, corrimãos e maçanetas podem facilmente causar a contaminação e infectar centenas, senão milhares de pessoas.
Mesmo com os riscos, todos os cuidados estão sendo tomados para prevenir a disseminação do vírus e retomar o desenvolvimento social e o crescimento econômico. Para isso, o álcool em gel passou a ser encontrado em todos os locais, assim como o uso obrigatório de máscaras de proteção e a limpeza constante de superfícies. Todas essas práticas têm sido adotadas pelos empresários em seus estabelecimentos, visando a proteção de seus funcionários e clientes.
Com foco na diminuição dos riscos de contaminação pelo vírus, a Biocobre investiu em pesquisas para o desenvolvimento de um revestimento adesivo e metálico com uma alta capacidade antimicrobiana capaz de eliminar 99.9% dos vírus, fungos e bactérias. O material também se destaca ao contribuir para a economia das empresas, já que dispensa uma higienização constante, reduzindo assim, os custos com limpeza.
“O que fizemos foi utilizar os íons do cobre, que já são conhecidos pela capacidade antimicrobiana. De forma prática e inteligente, conseguimos democratizar um material e tecnologia, que podem agora ser adquiridos a um baixo custo e sem necessidade de profissionais de instalação. Na Europa, revestimentos de cobre antimicrobiano maciço em hospitais chegam a custar R$ 2.000,00 por uma pequena área de aplicação, a mesma área, com Biocobre pode ser revestida por apenas R$ 200,00. Tudo isso com muito mais eficiência, prevenindo futuras contaminações cruzadas e salvando vidas” afirma Felipe Kavaleski, COO da Biocobre.
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O poder do cobre não é novidade, mas os seus efeitos antimicrobianos ainda podem ter mais potenciais escondidos. Na Europa, por exemplo, a utilização em hospitais é incentivada pelo poder público como forma de diminuir os casos de infecções hospitalares.
Embora o mecanismo exato, pelo qual as superfícies de cobre matam os micro-organismos não sejam ainda totalmente compreendidos, a agência de proteção ambiental dos EUA reconheceu em 2008 o cobre e suas ligas como o primeiro agente antimicrobiano metálico, com capacidade de matar 99,9% das bactérias patogênicas.
O fato é que nenhum microrganismo sobrevive após o contato prolongado com superfícies com esse metal. Pesquisadores de microbiologia da Universidade de Southampton, no Reino Unido, estudam os efeitos antimicrobianos do cobre há mais de duas décadas e comprovam a sua utilização como meio antimicrobiano. Em uma de suas últimas pesquisas, utilizando o Coronavirus 229E, os cientistas demonstraram a capacidade de eliminação completa do vírus em contato com o cobre em menos de 5 minutos, enquanto em outros materiais o vírus pode perdurar por dias.
Os estudos são extensos e diversos, com variações de tempo, tipo do vírus e quantidade, mas todos concluem, sem deixar dúvidas, o grande potencial desse material que será cada vez mais utilizado no novo normal.
Artigos relacionados e fontes:
https://biocobre.com.br
https://mbio.asm.org/content/6/6/e01697-15.full.pdf
https://healthcare-in-europe.com/en/news/killing-copper.html#:~:text=In%20Europe%2C%20nosocomial%20infections%20cause,may%20reduce%20hospital%20acquired%20infections.&text=Among%20the%20device%2Drelated%20sources,catheters%20and%20central%20venous%20catheters.
https://hospitalhealthcare.com/latest-issue-2015/antimicrobial-copper-surfaces/
https://www3.epa.gov/pesticides/chem_search/ppls/082012-00001-20140826.pdf