
A mais recente pesquisa realizada em Minas Gerais revela um cenário eleitoral e de avaliação pública com sinais claros de preferência e estabilidade. Com base em 1.500 entrevistas realizadas nos dias 8 e 9 de dezembro de 2025, o levantamento traz números sobre intenção de voto espontânea e estimulada para governador, composição para o Senado, índices de rejeição e a percepção dos eleitores sobre o desempenho do governo estadual.
Intenção de voto espontânea para governador
Quando questionados de forma espontânea sobre em quem já haviam definido o voto para governador, apenas 14% afirmaram ter decisão tomada, enquanto 86% disseram não ter definido. Entre os nomes citados sem estímulo, Cleitinho aparece com 4%, Nikolas Ferreira e Romeu Zema com 3% cada, Alexandre Kalil e Rodrigo Pacheco com 1% cada, e outros nomes somando 2%.
Estimulada para governador — Cenário 01
No cenário estimulado apresentado aos entrevistados, Cleitinho (Republicanos) aparece na liderança com 38% das intenções de voto, seguido por Alexandre Kalil (PDT) com 18% e Matheus Simões (PSD) com 9%. Gabriel Azevedo (MDB) registra 4% das intenções. O índice de votos nulos ou em branco é de 11% e 20% dos entrevistados declaram não saber ou não responderam (NS/NR). Esses números apontam uma vantagem expressiva para o primeiro colocado dentro do cenário testado.
Disputa para o Senado — Cenário 01
Na simulação para as duas vagas ao Senado por Minas Gerais, o consolidado mostra Marília Campos (PT) com 17%, Alexandre Silveira (PSD) com 13%, Carlos Viana (Podemos) e Marcelo Aro (PP) com 12% cada. Domingos Sávio (PL) aparece com 7%, Áurea Carolina (PSol) com 6% e Euclydes Petersen (Republicanos) com 3%. Votos nulos ou em branco somam 13% e NS/NR totalizam 17%. Na composição dos “primeiros votos”, Marília Campos sobe para 21% e Carlos Viana para 15%, mantendo Alexandre Silveira em 13% e Marcelo Aro em 12%. O levantamento também apresenta a distribuição do “segundo voto” no cenário, com percentuais fragmentados (13%; 12%; 8%; 12%; 6%; 5%; 4%; 16%).
Avaliação do governo de Minas Gerais
A avaliação do governo estadual mostra 62% de aprovação e 34% de desaprovação, com 4% de NS/NR. Quando detalhada em categorias, 33% consideram o governo ótimo ou bom, 33% o classificam como regular e 31% como ruim ou péssimo, enquanto 3% não souberam ou não responderam. Esses números indicam uma base de aprovação sólida, embora haja parcela significativa de eleitores com avaliação negativa ou intermediária.
Memória política: avaliação dos últimos governadores
Quando questionados sobre quem foi o melhor entre os três últimos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema lidera com 58% das menções, seguido por Antonio Anastasia com 17% e Fernando Pimentel com 15%; 10% não souberam ou não responderam. Esse resultado reflete uma percepção favorável ao desempenho de Zema entre os eleitores consultados.
Balanço Final: o estado da corrida em Minas
A pesquisa apresenta um quadro em que um candidato se destaca com folga no cenário estimulado para governador, enquanto a avaliação do governo estadual permanece majoritariamente positiva. Ao mesmo tempo, índices de rejeição elevados para nomes competitivos e uma parcela relevante de eleitores indecisos ou que optam por nulo/branco indicam que o ambiente eleitoral ainda comporta variáveis que podem influenciar a corrida até 2026. Os dados compilados oferecem um retrato quantitativo do momento, servindo como referência para acompanhar a evolução das intenções e percepções ao longo dos próximos meses.
Sobre o Real Time Big Data
O Real Time Big Data é uma das grandes referências nacionais em ciência de dados e pesquisas qualitativas e quantitativas, destacando-se pelo alto nível de excelência técnica e pela oferta de análises claras. Fundado em 2015 pelo cientista político Bruno Soller, o Instituto de Pesquisa tem atuado especialmente no cenário político, de forma a transformar números em informação para apoiar as melhores decisões de governo e de estratégias eleitorais. A partir de 2024, o Real Time Big Data inicia uma nova fase, marcada pela chegada do sócio estrategista Wilson Pedroso e pela ampliação dos braços de atuação.
