A animação Capitão Planeta
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A animação Capitão Planeta

Grande parte da juventude atual não tem ciência da figura icônica que é o Capitão Planeta. No entanto, essa lacuna de conhecimento está prestes a ser preenchida. O defensor incansável do meio ambiente está retornando, renovado e perfeitamente sintonizado com os padrões midiáticos contemporâneos. Ele está voltando aos holofotes por meio do Kwai, uma plataforma de vídeos curtos que emerge como a principal concorrente do TikTok.  

Durante os anos 90, o desenho animado conseguiu uma proeza notável ao abraçar a missão central da preservação do meio ambiente, um tema que se torna cada vez mais premente. No auge de sua popularidade, a série quebrou paradigmas ao se dedicar a esse tópico crucial.  

Estreia na Globo 
No Brasil, a série animada fez sua estreia nas férias de julho de 1991, coincidindo com o ápice do programa televisivo "Xou da Xuxa". A Rede Globo, emissora de destaque, também incorporou o desenho na programação matinal que substituiu a Rainha dos Baixinhos, como "TV Colosso", "Angel Mix" e "Festival de Desenhos".  

A trajetória da série também contou com exibições posteriores no Canal Futura, sob a tutela da Fundação Roberto Marinho, e nos canais pagos Cartoon Network, Boomerang e Tooncast. 

O retorno do Capitão Planeta
Visando promover a conscientização e ceder espaço à causa ambiental, o aplicativo convida seus usuários a assumirem o papel de "defensores", como eram denominados os personagens que se uniam para invocar o super-herói. Este herói singular tem seus poderes nutridos pelos elementos naturais e enfraquece na presença da poluição. 

Por meio de uma colaboração com a Fundação Capitão Planeta, o público terá a oportunidade de relembrar ou descobrir episódios das três primeiras temporadas. Além disso, serão disponibilizadas entrevistas com indivíduos proeminentes em discussões ambientais sobre a crise climática, curiosidades sobre a série e até um episódio inédito em formato de storyboard no país. Com mais de uma centena de episódios e conteúdo exclusivo, tudo será divulgado nos perfis oficiais da série e do Kwai. 

Claudine Bayma, diretora-geral do Kwai Brasil, expressa: "Estamos empenhados em envolver os usuários cada vez mais em tópicos contemporâneos e cruciais, como a crise climática e a preservação ambiental. Dessa forma, buscamos contribuir para a causa e sensibilizar um número crescente de pessoas sobre a relevância da sustentabilidade." 

Admirador cearense se destaca
A Fundação Capitão Planeta também implementa programas de destaque, como a "Planeteer Alliance", uma comunidade global que conecta e oferece apoio a jovens ativistas ambientais e catalisadores da mudança, cujas idades variam entre 10 e 25 anos, representando diversos países. No final de julho, esse programa acolheu jovens de 23 nações distinta. O representante brasileiro é do Ceará. 

Trata-se de Luciano Frontelle. Ele entrou em contato com Barbara Pyle, co-criadora e diretora executiva da série, em 2012, quando integrava o coletivo Clímax Brasil. Essa conexão culminou com seu reconhecimento como "Protetor". A partir da histórica conferência da ONU, a Rio+20, ele começou a utilizar a figura do Capitão Planeta como uma ferramenta para abordar a crise climática de maneira acessível e motivadora para a juventude.  

Atualmente, Luciano Frontelle exerce o cargo de diretor-executivo na ONG Plant-for-the-Planet. Além disso, por sua colaboração com a Fundação Barbara Pyle, ele participará na coordenação da campanha e na criação de conteúdo no âmbito do Kwai. 

Unidos pelo Futuro Sustentável 
Leesa Carter-Jones, presidente e CEO da Fundação Capitão Planeta, compartilha suas reflexões:  

"Há mais de 32 anos, trabalhamos de forma colaborativa para envolver e capacitar jovens como solucionadores de problemas em prol do nosso planeta. Através da Planeteer Alliance, a Fundação fortaleceu ainda mais a sua convicção de que os jovens detêm a chave para um futuro mais sustentável e igualitário para todos!" 

O ressurgimento do Capitão Planeta na era digital, por meio da parceria com o Kwai e a Fundação Capitão Planeta, aponta para um esforço consciente de propagar a conscientização ambiental e inspirar a próxima geração a se tornar agentes ativos na luta pela sustentabilidade global. O engajamento de jovens como Luciano Frontelle e a expansão da Planeteer Alliance refletem uma perspectiva de esperança e colaboração na preservação de nosso planeta para as gerações futuras. 

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