Quadro do artista noronhense Sérgio Roberto de Lima
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Quadro do artista noronhense Sérgio Roberto de Lima

No dia do artesão, a arte dos noronhense ganha um espaço em meio a exuberante natureza da Ilha que poderá ser apreciada por turistas e nativos. A Asta Exposição, Design e Sustentabilidade identificou 30 artesãos insulanos e trabalhou para capacitá-los durante 10 meses em novas técnicas de arte e uso de materiais descartados. A capacitação teve como meta ressaltar a identidade e tradição de Fernando de Noronha a partir da visão de seus moradores.

"Através de oficinas e da co-criação a produção da ilha começa a se traduzir. O que nasce não é apenas uma exposição, mas também um novo momento”,  explica Cássio Bonfim, produtor da exposição.

O objetivo é garantir a personalidade, cultura e história local por meio de resíduos transformados em arte e aguçar o empreendedorismo e incentivar o mercado e a arte regionais.

“É uma honra podermos colaborar com os artesãos locais para construir uma identidade de suas obras baseada na ilha e através de resíduos que seriam descartados. Acreditamos no poder da arte na potencialização de mensagens sobre sustentabilidade ambiental e é um prazer colocarmos isso em prática junto com profissionais da ilha neste projeto”, diz Thaís Moraes, diretora de Comunicação e Relacionamento com a Comunidade da Ball América do Sul, empresa especializada em embalagens sustentáveis de alumínio.

Os valores do projeto se relacionam diretamente com ideais sustentáveis do arquipélago, que conta com a Lei Plástico Zero e está trabalhando na implementação do Programa Noronha Carbono Neutro. Além disso, a ilha será a casa do 1º Laboratório de Economia Circular do Brasil, o VADELATA Pelo Planeta.

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