O museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro
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O museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro

Não resta a menor dúvida sobre os efeitos das mudanças climáticas. Não sentimos só na pele, através de ondas de calor e dos buracos nas camadas de ozônio que já nos obriga a usar protetor solar até para ir ao supermercado! São secas onde proliferava água e enxurradas onde era mais escassa. Termômetros lá em cima onde não fazia calor e próximo ou abaixo de zero - onde costumava ser elevada. 

Isso sem falar no degelo na Antártica e no Ártico e a consequente elevação do nível do mar. Os eventos meteorológicos também ficaram mais constantes e mais fortes. Um ótimo exemplo foi a recente chuva que castigou o litoral paulista no final de fevereiro, fenômeno que bateu recorde como o mais intenso já registrada no Brasil.

Rio ganha Centro Internacional do Clima
O Rio de Janeiro ganha essa semana o Climate Hub com lançamento pomposo no Museu do Amanhã. Vai ser instalado na cidade que sediou a icônica Rio 92 e que é uma das maiores megalópoles litorâneas – que certamente sofrerá diretamente com a elevação no nível do mar. Isso sem falar que possui a primeira floresta urbana replantada, que é a da Tijuca.

Trata-se da implantação de um dos dez centros globais de pesquisas e incentivos da Universidade de Columbia, com sede em Nova York, no Estados Unidos. O Centro do Clima Carioca é fruto de uma parceria da Prefeitura do Rio e da IES estrangeira (Instituição de Ensino Superior) que mantém base na cidade há uma década, ocupando parte de um andar da Associação Comercial do Rio.

O Climate Hub atuará como um centro regional dedicado para iniciativas educacionais e pesquisas brasileiras na área de clima e meio ambiente. Também possibilitará colaboração, intercâmbio e divulgação mais efetivas entre líderes locais no Brasil e a comunidade científica global. 

Encontro da ONU
Já na Suíça acontece, esta semana, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, o IPCC .O encontro resultará em um documento que será anexado ao mais recente estudo sobre o tema. Essa compilação será publicada e disponibilizada no dia 20 de março. O material vai apresentar a sociedade e a comunidade científica, dados atualizados e servir de base para Conferência sobre a Mudança Climática, a COP28, que acontece em Dezembro, em Dubai onde são esperados mais de 70 mil participantes.

Dia da Conscientização sobre Mudanças Climáticas
Essas ações acontecem na semana de 16 de março - Dia da Conscientização sobre Mudanças Climáticas. Uma das principais causas desse fenômeno é o aumento da emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) que vem crescendo progressivamente desde o advento da Revolução Industrial.

O que nem todos sabem é que, além da queima de combustíveis fósseis, o desmatamento também é um forte impactante. E justamente no descaso com as florestas é que está a maior parte da contribuição brasileira. 

Isso porque não é somente a queima que provoca emissões de gases do efeito estufa. Quando se desmata por corte também há liberação de uma grande quantidade de Carbono na atmosfera. Isso sem contar com o que as árvores no chão deixam de filtrar. São os chamados serviços ecossistêmicos que regulam não só a temperatura, mas também a quantidade de chuvas, geração de água e qualidade do ar.

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