Ação social na cracolândia do Instituto Luz Faroeste
Divulgação/Instituto Luz Faroeste
Ação social na cracolândia do Instituto Luz Faroeste

Passadas mais de três décadas da música do icônico grupo Titãs e regravada pela emblemática Marisa Monte, o Brasil voltou a entrar no Mapa da Fome nos últimos anos, mas também, o descaso com a cultura no governo passado fez com que o país também entrasse em inanição de artes. "Você tem Fome de quê?",  refrão da música "Comida," nunca esteve tão atual como agora.

A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte

E justamente as nutrições alimentar e artística podem ajudar na reversão da desnutrição de cidadania através de ações de resgate social realizados em cracolândias surgidas no país agravadas pela epidemia do uso das drogas.

O projeto batizado com o título da canção realizou um pacote de ações na Região da Luz, no centro de São Paulo, espaço abandonado pelo poder público e ocupado por dependentes químicos, moradores de rua e outras pessoas colocadas à margem a sociedade.

“O centro de São Paulo é composto por uma complexa rede de vulnerabilidades que compreende desde famílias com baixa renda que habitam cortiços, pessoas em situação de rua, migrantes, ocupações, favelas e comunidades, além dos trabalhadores informais e precarizados que têm em comum a insegurança alimentar”, contextualiza Leona Jhovs, presidente do Instituto Luz Faroeste

Agressão em represália a Ação Social
Ao invés da solidariedade e da empatia, muitas vezes essas vítimas sociais acabam despertando ódio e preconceito por parte de setores da sociedade. Um exemplo prático  foi a denúncia da violência sofrida pela por Leona Jhovs que registrou queixa alegando ter sido agredida fisicamente por agentes da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo em represália a ação social que realizava na região.

Fome de Comida, Arte e Cidadania
Mesmo assim, o Instituto Luz do Faroeste mantém o projeto de enfrentamento á fome na região da Luz levando intervenções artísticas junto com as marmitas e sanduíches distribuídos.

“Estas atividades foram apenas o primeiro passo da continuidade ao legado deixado pela Cia. Pessoal do Faroeste que, durante a pandemia, transformou seu teatro e sua sede em um ponto de distribuição de cestas básicas e atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social da região que estavam totalmente abandonadas. Afinal, o enfrentamento à fome é uma prioridade para que as outras formas de reinserção social cumpram seu efeito”, diz Leona.

A presidenta acrescenta que “o centro de São Paulo é composto por uma complexa rede de vulnerabilidades que compreende desde famílias com baixa renda que habitam cortiços, pessoas em situação de rua, migrantes, ocupações, favelas e comunidades, além dos trabalhadores informais e precarizados que têm em comum a insegurança alimentar”.

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