Evento no Rio de Janeiro terá homenagem a indígenas
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Evento no Rio de Janeiro terá homenagem a indígenas

Num ano marcado pela criação do primeiro ministério dos Povos Originários e diante da repercussão com o descaso com os Yanomamis, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro vai homenagear os indígenas e privilegiar a cultura e a literatura deles. O evento, que acontece entre 1º a 10 de setembro, será marcado por uma pegada ainda maior nas questões socioambientais e de acessibilidade.

A feira, que acontece no Riocentro, fechou uma parceria com o Instituto Benjamim Constant, órgão federal de políticas para deficientes visuais. E como contrapartida ao patrocínio dado pela Shell do Brasil, os organizadores deverão traçar um plano de impacto ambiental e de neutralização.

"Como resultado do investimento da Shell, a Bienal pretende neutralizar emissões de carbono durante a montagem, execução e realização do evento por meio de inventário - em linha com o compromisso da Shell, sua principal patrocinadora, de ser uma empresa de emissões líquidas zero até 2050", revela Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação Externa da Shell Brasil.

Socioambiental
Reiterando a preocupação com a temática, as ministras dos Povos Originários, Sônia Guajajara, e do Meio Ambiente, Marina Silva, devem estar entre as convidadas de honra e incluídas na ampla agenda de palestras promovidas na Bienal. Outro segmento privilegiado, inclusive com estande próprio, será o projeto desenvolvido pelo do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, chamado “Academia Editoria Júnior”, cujo objetivo é engajar jovens em situação de vulnerabilidade desde oficinas para os que possuem essa habilidade até o incentivo à leitura.

Patrocinadora master da Bienal carioca, a Shell entra com um aporte que ultrapassa R$ 3 milhões que foi viabilizado através da Lei de Incentivo à Cultura.

"A Shell decidiu investir na Bienal pela sua enorme importância cultural para o Brasil e para o mundo, mas também pela sua atuação em questões ambientais e sociais, fundamentais para a companhia. Um dos principais eventos inclusivos do país, a Bienal conta com diversos recursos de acessibilidade, além de uma parceria com o Instituto Benjamim Constant. Há quase 10 anos, investimos também na educação brasileira, com iniciativas como o Programa Shell de Educação Científica, que desde 2014 reconhece e premia professores e estudantes de escolas públicas do país", justifica Alexandra Siqueira.

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