O caso de amor estrelado por Cléo Pires e Igor Angelkorte é uma ficção, mas o cenário é bem real: a rotina de muitos obstinados profissionais que ingressam na Organização Humanitária Médicos Sem Fronteiras.
O longa "O Amor dá voltas", do diretor Marcos Bernstein, além do entretenimento, desempenha uma importante função social ao retratar atividades de uma das mais atuantes organizações mundiais sem fins lucrativos. A diretora-executiva da MSF no Brasil, Renata Reis, acredita que a divulgação por conta do filme deva reverter em mais doações e apoios para atuarem nas várias frentes de atividades da entidade.
“Eu, assim como André, personagem do ator Igor Angelkorte, escolhi trabalhar em MSF. Nós somos 63 mil em mais de 70 países. E graças ao apoio das pessoas, a organização consegue chegar nas crises mais esquecidas ao redor do mundo sem depender da ajuda financeira de poderes econômicos ou de estados. MSF vive da doação de pessoa física e chega em lugares com contextos difíceis para salvar vidas,” disse Renata.
Médicos sem Fronteiras
É uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a milhares de pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Desde 2018, mantém uma base no estado de Roraima que dá apoio ao sistema de saúde local, que ficou sobrecarregado com o fluxo de migrantes venezuelanos que chegam na região.
Enredo
Um jovem médico viaja à África para trabalhar e resolve manter contato por cartas com a namorada de longa data. O que ele não imagina é que quem está respondendo às correspondências é a cunhada (Juliana Didone), por quem ele acaba envolvido emocionalmente. Agora ele terá que resolver esse triângulo amoroso: fica com a namorada, a cunhada ou sozinho?