Alguns aspectos ambientais são mais visíveis por saltarem aos olhos como desmatamentos, queimadas e outros sentidos literalmente na pele como aquecimento global e destruição da camada de ozônio. Porém, existem os invisíveis ou imperceptíveis a olho nu. Isso não quer dizer que sejam menos importante ou que não se somem aos efeitos de outros problemas citados.
Um deles é o desafio da implantação da logística reversa, complementação de sua regulamentação, efetivação e fiscalização - etapas que caem no colo do novo governo já com o prazo de validade para lá de vencido. Ações que foram praticamente ignoradas pela administração que se finda. Trata-se da obrigação das indústrias recolherem e darem destino aos resíduos e materiais após o fim da vida útil.
Primeira Reunião
Pela primeira vez, representantes do setor estiveram com a equipe de transição de Meio Ambiente do novo governo Lula liderada pelo especialista Pedro Ivo, que vem cuidando, principalmente, das demandas ligadas aos resíduos. A transição do novo governo teve contato com vários setores que fazem parte dessa cadeia: indústria, municípios, poder público e Ministério.
"O evento nos deu visibilidade e oportunidade de ampliar o diálogo com setores públicos. Como próximos passos, a lição de casa dos envolvidos é manter esse canal aberto, passada a transição e assumido a nova presidência", explica Thais Fagury, que falou em nome de duas importantes entidades desse segmento: a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e a Prolata.