Venho sofrendo abuso no meu local de trabalho. Meu chefe vive fazendo piadinhas e sempre que me posiciono, ele me ameaça dizendo que posso perder o emprego. Fico com medo, pois sustento os meus pais e tenho um filho de três anos. O que devo fazer? (Marcela Silva, Belford Roxo)
Situações como essa onde se expõe o outro a situações constrangedoras, durante o exercício de seu trabalho, frequentemente ocorrem em relações onde há subordinação hierárquica, uma forma clara de terror psicológico ou violência psíquica, ou ainda quando se deseja que o funcionário peça demissão sem precisar pagar os encargos trabalhistas de uma demissão sem justa causa.
A psicanalista e perita Renata Bento recomenda juntar provas que evidenciem os abusos. “É a primeira atitude a ser feita, já que esse tipo de agressor psicológico, de forma perversa, costuma ter muita habilidade em manipular e deixar sua vítima culpada e confusa. O acompanhamento psicológico ajuda no fortalecimento emocional. Caso já tenha tido alguma conversa com o chefe assediador e não tenha surtido efeito positivo, existe o setor de RH das empresas que também recebe denúncias desse tipo. Se não houve resolução do problema dentro da própria empresa, buscar um advogado especializado nessa área vai ajudar a tomar as providências necessárias”, recomenda a especialista.
É importante lembrar que o assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades, salientam os advogados do serviço www.reclamar adianta com br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurí[email protected] ou pelo WhatsApp (21) 993289328.
Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp:(21)99328-9328 - somente para mensagens): Cátia Lima (Comlurb), Leonardo Bonet (Rioluz), Tatiana Muniz (Cet-Rio)
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