Aline Macedo
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Aline Macedo

Os embates causados por homenagens propostas pelos deputados estaduais têm um novo capítulo nesta quarta-feira (1), desta vez por um projeto da direita. O plenário foi tomado pela polêmica com a entrada em pauta do Projeto de Resolução 932/2021, de Rodrigo Amorim (PTB), que daria o Prêmio Construtor da Paz ao 1º Batalhão de Polícia do Exército — onde funcionou o DOI-Codi durante a ditadura militar, onde havia salas preparadas especialmente para diferentes tipos de tortura.

Com a sessão presidida por Rodrigo Bacellar (PL), que retornou à Casa após uma licença médica, o bafafá não se estendeu por muito tempo. Claro, não sem troca de petardos dos críticos à escolha do prêmio para um local onde aconteceram diversos abusos por parte do regime vigente entre 1964 e 1985, registrados pela Comissão da Verdade. Rodrigo Amorim (PL) não se fez de rogado e chamou parte das falas de "sandices".

A proposta saiu de pauta ao receber uma emenda de Flávio Serafini (PSOL). Além disso, Élika Takimoto (PT) chamou atenção para o dispositivo que criou a honraria — segundo o qual as indicações só deveriam chegar ao plenário após serem analisadas por uma comissão.

Nas primeiras sessões desta legislatura, o parlamento teve sessões tensas durante a votação de projetos para homenagear Ludmilla e Emicida. Ambas foram negadas pelo plenário.

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