Aline Macedo
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Aline Macedo

Se a eleição da mesa diretora da Alerj fosse um jogo de poker, o momento poderia ser definido como "all in". A chapa liderada por Rodrigo Bacellar (PL) foi pressionada a realizar concessões, mas a decisão — pelo menos na tarde desta terça-feira (31) — é fincar o pé e pagar para ver.

Os rebeldes estavam muito descontentes com Pedro Brazão (União) na primeira vice-presidência, e tentaram negociar um nome de maior consenso. Outra demanda foi a substituição de Rodrigo Amorim (PTB), que tem articulada para si a presidência da Comissão de Constituição e Justiça — a mais importante da Casa.

A entrega das duas posições de enorme prestígio a parlamentares que não são do PL, a maior bancada da legislatura, foi vista como um sinal de falta de compromisso com o partido. No outro lado do espectro, as reações também foram muito fortes, em uma avaliação que não contemplariam a diversidade e a proporção do parlamento.

Tanto o lado de Jair Bittencourt como o de Rodrigo Bacellar afirmam estar com os números a seu favor. Ontem, foi ventilado que cada lista teria ao menos 40 aliados — quando só há 70 deputados estaduais.

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