Alerj agiliza ajuda emergencial para o fluminense de baixa renda
Octacílio Barbosa/Alerj
Alerj agiliza ajuda emergencial para o fluminense de baixa renda

O plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro vai avaliar amanhã (18), mais uma vez, a proposta de ajuda emergencial aos fluminenses que comprovem renda igual ou inferior a R$ 100 e que não possuam vínculo formal de trabalho há mais de seis meses. O recurso será retirado do Fundo de Combate à Pobreza, que hoje soma R$ 5 bilhões, e mais 30% de outros fundos disponíveis. A proposta é em parceria com o Governo do Estado. A Alerj criará as condições legais adequadas para que a desvinculação de recursos facilite a distribuição por parte do Estado. O projeto, do deputado André Ceciliano, inclui mais R$ 50 para cada filho menor (até dois) e terá validade até dia 31 de dezembro deste ano.

Ajuda às empresas

Uma outra ação incluída na proposta de ajuda emergencial também beneficiará micro e pequenas empresas, cooperativas, microempreendedor e profissionais autônomos com linha de crédito de até R$ 50 mil. Segundo o projeto, o valor recebido deve priorizar o pagamento de salários e remuneração dos funcionários e o pagamento de tributos estaduais e municipais."O projeto de Lei 3488/21 já foi apreciado pelos deputados que, inclusive, já apresentaram emendas. Entendemos o momento delicado e temos pressa. O importante é que estamos em sintonia com o Governo do Estado. Esta união é muito importante, disse o presidente da Casa, André Ceciliano. O deputado alertou que "o Programa tem como objetivos, a adoção de iniciativas para a manutenção e ampliação dos postos de trabalho formais; abertura de linhas de crédito; olhar com atenção aos profissionais autônomos instalados no território fluminense; prorrogação e ampliação de programas de renda mínima estaduais; atuação do poder público, a fim de criar estratégias para aumentar e estimular o mercado consumidor do Rio.

Uma maneira de olhar o Rio

O economista Paulo Rabello de Castro, que há anos estuda a economia fluminense, comentou que hoje está muito claro que o prejuízo financeiro e político não compensado da perda da condição de capital, veio politicamente quando a Guanabara virou Rio de Janeiro. Principalmente com o fim das bancadas de deputados e três senadores. "Isto é para mim o movimento mais grosseiro contra a Guanabara. Não dá para analisar o Rio hoje como produto de uma fusão tão esdrúxula", disse.

Educação e Segurança Pública

A vereadora Priscilla Canedo (PT) apresentou projeto de lei na Câmara de São Gonçalo, que visa garantir que profissionais de Educação e de Segurança Pública, em atividade no município, façam parte do grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. "Com a possibilidade de retomada das aulas presenciais se faz fundamental a inclusão dos profissionais da Educação entre o grupo prioritário para a vacina contra o coronavírus. Assim como os profissionais de Segurança Pública que também atuam diretamente com a população", explicou.

Combate ao coronavírus

Comissão de Representação da Câmara Municipal do Rio se reúne na próxima terça-feira (23) para apresentar e votar relatório final que acompanha atividades de combate à covid-19 para intensificar ações de enfrentamento da pandemia.

Transplantes de órgãos

O Hospital Adventista Silvestre assumiu, em 2020, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a segunda colocação no ranking de instituições que realizam transplantes de fígado no país. A rede ultrapassou a marca de 750 procedimentos em uma década.

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