Um dos debates mais intensos no Rio de Janeiro e no Brasil é se a volta às aulas agora é a melhor decisão a ser tomada. Especialistas em Educação dizem que, se todos os cuidados sanitários forem adotados, o retorno pode ser feito com responsabilidade. Os professores, por sua vez, entendem que a autorização para o reinício do ano letivo deveria ser dado somente após a vacinação. A Comissão de Representação para Acompanhamento das Ações de Retorno às Aulas Presenciais na Rede Municipal de Ensino da Câmara do Rio de Janeiro começou nesta quarta as vistorias nas escolas. A primeira unidade a receber a visita do vereador Márcio Santos (PTB), presidente da comissão, foi a Escola Municipal Polônia, em Magalhães Bastos, Zona Oeste do Rio.
Preparação
Segundo o parlamentar, as visitas são para analisar as estruturas das escolas e as condições para receberem os alunos no próximo dia 24, data definida para o retorno das aulas presenciais pela Secretaria Municipal de Educação. "A Escola Municipal Polônia, nossa primeira vistoriada, foi fundada há 61 anos e nunca passou por nenhuma grande reforma, além dos reparos feitos pela atual diretoria. Há infiltração e vazamento de água em diversas salas de aula, com uma já parcialmente interditada, porque parte do teto caiu; algumas janelas são travadas, não abrem, impedindo a circulação de ar, além de pequenos reparos que precisam ser feitos", disse Santos.
Para o vereador, o relatório vai ajudar a encontrar soluções para os problemas. "Vamos tornar o documento público para conhecimento dos órgãos competentes e cobrar as providências".
A vistoria foi acompanhada pelos vereadores Waldir Brazão e Luciano Vieira (Avante) e Victor Hugo (MDB), integrantes da Comissão.
Articulação nos bastidores
Depois da vitória de Arthur Lyra (PP-AL), deputados do PP do Rio trabalham para conseguir uma cadeira na Câmara Federal para Júlio Lopes. A possível indicação do deputado Juninho do Pneu para substituir Bruno Kazuhiro, ambos do DEM-RJ, na Secretaria de Infraestrutura e Obras, coloca combustível na articulação.
O que fazer no Carnaval
Pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) concluiu que apenas 10,6% dos entrevistados pretendem viajar no período de Carnaval. E 39,1% dos fluminenses ficarão em casa, 21,9% vão trabalhar, 11,1% ainda não decidiram o que irão fazer nestas datas e 10,6% pretendem realizar alguma atividade de lazer. Apenas 4,8% usarão o tempo livre para estudar e 1,9% escolherão outras atividades.