A candidata Martha Rocha (PDT) afirmou estar preocupada com a desigualdade social agravada durante a pandemia. "Quando nós tratamos da questão, por exemplo, da educação, que é um compromisso de vida do PDT, essa desigualdade educacional fica visível. Há uma diferença abissal entre a rede pública de ensino e a rede privada de ensino. Haverá uma necessidade de reposição, de reforço escolar. Os alunos da rede privada, três dias depois do distanciamento social, que foi obrigatório, estavam em suas casas à frente de um computador, com a camiseta da escola, assistindo à aula. Isso não aconteceu na rede pública. O que aconteceu na Prefeitura foi vergonhoso. As crianças não receberam sequer alimentação. O que foi distribuído como cesta básica foi efetivamente criminoso e vergonhoso. A questão da área da saúde, a pandemia nos mostra que, a partir de agora, nós vamos ter que inserir em todas as políticas públicas a análise da saúde. Ainda bem que temos o Sistema Único de Saúde. O abandono que aconteceu na atual gestão com a área da saúde, no que se refere à atenção básica, aos médicos das equipes de família. E temos aí um grande desafio que é discutir a retomada das aulas, desde que haja segurança à saúde, tanto dos nossos alunos, quanto dos professores, dos profissionais da educação como um todo. E, para tanto, vamos apresentar um planejamento estratégico, ouvindo os professores, ouvindo a área da saúde, a ciência, o Ministério Público, e não fazendo o que nós assistimos agora da atual Prefeitura, que transfere a responsabilidade para os pais. Não é da responsabilidade dos pais decidir qual o momento que os alunos devem retornar. Todo pai, toda mãe, deseja o retorno às aulas desde que haja segurança à saúde de seus filhos".
Para Martha Rocha, os efeitos da pandemia na gestão do Rio não se encerrará em breve. "Nós temos muita convicção de que a pandemia, a questão do coronavírus, deve ser enfrentada pelo menos nos próximos 2 a 3 anos. E todas as políticas públicas desenvolvidas pela Prefeitura têm que ter um olhar para a redução desses índices que ainda são alarmantes de contaminação e morte por covid-19".
Cesar Maia 100% virtual
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