
A Spark encerra 2025 com um movimento que sintetiza a transformação do mercado de influência no Brasil: a criação da posição de Chief Operating Officer (COO) e a chegada de Tatiana Magliari para ocupar o cargo em um momento de consolidação, escala e ambição renovada. Em um setor que cresce rápido e profissionaliza-se ainda mais rápido, a empresa entende que eficiência, governança e clareza operacional deixaram de ser diferencial e se tornaram condição para acompanhar o ritmo das marcas e do próprio ecossistema de criadores.
A entrada de Tatiana traduz esse ponto de virada. Com carreira construída entre telecomunicações, publicidade, digital e operações, com experiência também no mercado de influência, ela assume um papel que nasce carregado de propósito estratégico. Perguntada sobre o que a motivou a aceitar o desafio, foi direta: “A oportunidade de atuar em um negócio em crescimento, de um mercado em ascensão, é realmente motivadora. A criação da posição de COO na Spark marca um momento estratégico da empresa: de amadurecimento e de expansão com eficiência. É a oportunidade que muitos profissionais querem, porque tenho a chance de construir. E principalmente o meu alinhamento pessoal com o propósito e a visão da empresa e dos sócios Pinho e Coca ”, afirma.
A Spark vive uma fase de expansão que combina novos serviços (social, comunidades, dados, performance e growth) com uma carteira de anunciantes que inclui nomes c omo L’Oréal, Nubank, Amazon, Unilever e Banco do Brasil . O avanço também se reflete no time, que supera 500 colaboradores entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Criar a posição de COO é, portanto, uma resposta à complexidade crescente do negócio.
Mercado de influência
Essa necessidade fica evidente quando o tema é velocidade. O mercado de influência se reinventa em ciclos cada vez mais curtos e Tatiana reconhece que manter consistência operacional sem perder agilidade demanda outro tipo de pensamento.
“É preciso ressignificar o que é ter consistência operacional. Ter uma operação com clareza de direcionamento estratégico, padrões mínimos de organização, governança clara e automação e ferramentas para facilitar o dia a dia, são fundamentais para organizar sem burocratizar. Isso precisa estar associado a uma cultura que valoriza informação real e dados com autonomia na gestão do cotidiano. Quando todos sabem o ‘como’ e o ‘porquê’, a velocidade deixa de ser inimiga da consistência”, revela.
Do lado societário, o movimento também tem uma leitura pública importante. Para Rafael Coca, fundador e co-CEO da Spark, a chegada da COO se conecta a um olhar mais amplo sobre o futuro da influência no país. Ele projeta os próximos anos como a consolidação de uma nova era — mais profunda, data-driven e orientada a resultado.
“Influenciadores e redes sociais já estão no centro da estratégia dos anunciantes. Acredito que nos próximos anos teremos a consolidação do que chamo de ‘Era da Influência’, que não é só sobre o influenciador em si, mas sobre uma nova dinâmica de comunicação, na qual criadores, comunidades, dados e plataformas transformam a própria cultura de consumo. Não é sobre a marca usar influenciador, é sobre uma metodologia de conectar marcas a seus públicos de interesse”, explica o co-CEO.
Coca ainda reforça que o mercado abandonou as métricas de vaidade e que o próximo ciclo é sobre ROI (Retorno sobre Investimento) real, conversão e domínio de funil. E a Spark já se organiza para isso.
“Outro ponto de evolução decisivo, que já vivemos no presente, é o fim das métricas de vaidade. As marcas exigem ROI real e conversão. Não basta mais entregar alcance massivo. É preciso dominar o funil completo. Isso exige investir em ferramentas e especialização para garantir que a influência seja eficiente e mensurável”, assegura.
Ação
Para sustentar o crescimento da Spark e atender a essa exigência de mercado, movimentos complementares foram colocados em curso. “O primeiro pilar é a governança e eficiência, materializada agora com a própria chegada da Tatiana Magliari como COO . Esse é um passo fundamental para garantir consistência operacional, otimizar processos e preparar a casa para a escala que estamos atingindo. Também fizemos neste ano a aquisição da Human Data, empresa especializada em inteligência de dados que combina algoritmos próprios e inteligência artificial para criar soluções para o marketing de influência. Com ambos os movimentos, nos tornamos ainda mais estratégicos, data-driven e escaláveis, deixando nossa operação preparada para os desafios dos próximos anos”, conta Coca.
O co-CEO resume o sentimento interno com clareza: “A Tati chega para somar forças a um time incrível”, afirma ao destacar o papel da executiva no fortalecimento da operação.
Tatiana, por sua vez, enxerga o momento como uma oportunidade de orquestrar talento, escala e direção estratégica: “Vejo um mercado em franca evolução, no qual dados, conteúdo e criatividade se encontram para gerar impacto real nos negócios. Chego à Spark entusiasmada com a força do portfólio de produtos e serviços, a parceria com grandes marcas e, principalmente, com o talento desse time com mais de 500 pessoas. Vou trabalhar orquestrando negócios, produto e gestão para crescermos de forma ainda mais ágil e eficiente, reforçando a governança e assegurando padrão de entrega.”
No fim, a chegada da COO não é apenas uma movimentação executiva, é a materialização de um novo estágio da Spark e de um mercado que exige maturidade, método e profundidade. Se a “Era da Influência” realmente se consolida nos próximos anos, a Spark parece querer ser uma das arquitetas desse processo.
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG