Vôlei feminino
Agência Brasil
Vôlei feminino

O Banco do Brasil não reduziu, e sim aumentou o valor do patrocínio direto à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A entidade chegou a propor valores astronômicos antes dos Jogos olímpicos, segundo fontes, perto de R$ 500 milhões. Mas o bom senso das autoridades 'subiu à rede e bloqueou', nas palavras de um palaciano.


Foram R$ 218 milhões de 2016 a 2021, e o contrato renovado em Julho deste ano – quando os times já protagonizavam em quadras o fiasco dos Jogos de Tóquio – passou para R$ 248 milhões para os próximos quatro anos. 


Embora o BB negue, houve tensão nas tratativas, de acordo com uma fonte envolvida na negociação. O presidente Jair Bolsonaro achou absurdo gastar esse valor de verba pública com o esporte, mas foi convencido a ceder. 


A Confederação e seus dirigentes já foram alvo da Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas públicas em maio deste ano.

Direito do cidadão

Na Olimpíada de Paris 2024, se o leitor se sentir insatisfeito com eventual ausência dos brasileiros no pódio, vale perguntar à CBV como investe R$ 248 milhões de dinheiro público (apenas de patrocínio do BB, sem contar outros patrocínios e rendas).

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