A pré-candidatura presidencial do apresentador de TV José Luiz Datena é um projeto pessoal dele, apoiado por um grupo de entusiastas de variados setores – sem ligação com a Band, que apenas o libera editorialmente nas telas para suas críticas (ou ao Governo federal, ou ao Governo do Estado, comandado por outro presidenciável, João Doria Jr.).
A um contato da Coluna, Datena revelou que pretende, sim, ser candidato. Mas uma coisa é querer, outra é realizar. O cenário é difícil. Só as próximas pesquisas de intenção de votos para o Planalto vão mostrar se ele é será a terceira via.
Outras apostas para a terceira via – cuja intenção de voto é forte num cenário contra Bolsonaro x Lula da Silva – são Eduardo Leite (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Sérgio Moro (ainda sem partido) e João Doria Jr. (PSDB)
O caso Datena remete ao cenário no qual foi alçado a presidenciável o apresentador da TV Globo, Luciano Huck. Ele também sonha com um projeto futuro. Mas não agora.
Outro fato memorável foi a pré-candidatura do dono do SBT Silvio Santos em 1989. Ele seria o candidato do PFL, mas foi rifado pela cúpula do partido para apoiar Fernando Collor de Mello.