Ex-governador Sérgio Cabral
Agência Brasil
Ex-governador Sérgio Cabral

O Supremo Tribunal Federal derrubou a delação do ex-governador Sérgio Cabral, fechada com a Polícia Federal, na qual ele cita, sem rodeios, supostas negociatas do ministro Dias Toffoli, de Aécio Neves e outros políticos e togados.

A Coluna apurou que Cabral só tem agenda de visitas com os citados para comprovações, sem qualquer áudio ou vídeo ou outra prova que o respalde, mas advogados também informam que há telefonemas entre os acusados e troca de emails. Sua defesa insistia com a PF para abrir o inquérito, que, segundo conta, descobriria tudo se fosse a fundo.

Cabral tem mais de 300 anos de condenação e muitos anos ainda a cumprir em regime fechado – a defesa pede a libertação do ex-governador porque ele está em prisão preventiva há cinco anos, único preso da Lava Jato hoje. Sua situação deve piorar. Além de continuar trancado na cela, no Rio, ele será alvo de processos na área cível e criminal movidos pelo ministro Toffoli, a esposa do togado e um advogado suposto intermediador das vantagens indevidas por sentenças favoráveis a políticos, que o ex-governador citou.

A família de Cabral está revoltada. Contam que a PF poderia abrir o inquérito com ou sem delação para avançar sobre o que ele contou.

Em relação ao regime fechado, Cabral tem uma condenação em primeira instância e duas em segunda.

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