Que não se enganem sobre o ‘sumiço’ do ex-todo-poderoso ministro José Dirceu. Condenado na Operação Lava Jato, mas com habeas corpus em liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, é Dirceu quem há mais de ano roda o País dialogando com os diretórios municipais e estaduais para o partido ter candidaturas em 2022.
Com Lula da Silva novamente elegível e candidatíssimo ao Palácio do Planalto, o papel de Dirceu ganhou mais importância neste cenário. Ele vai manter porta abertas para Lula nas visitas aos Estados e não deixou o partido se perder apesar do avanço do bolsonarismo há dois anos.
As futuras alianças regionais caberão ao candidato a presidente Lula. E Dirceu nisso tudo? Continuará a ser a eminência parda do PT, com ou sem o governo federal nas suas mãos de novo.
Em tempo, Lula e Dirceu não se falam tanto, mais. Mas se falam.