A nomeação do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira para o comando do Exército é um recado claro da maior força militar do Brasil de que não cederá a discurso político ou caprichos ideológicos do chefe da nação.
Avalizado por toda a cúpula – os outros generais veteranos foram consultados e aprovaram – Paulo Sérgio foi justamente o pivô da irritação do presidente, que motivou a troca do alto comando militar das Forças.
Ele concedeu uma entrevista, há dias, na qual previa o Exército preparado para uma terceira onda do Covid-19. Bolsonaro foi obrigado a ceder à escolha dos generais para o comando, para evitar a maior crise de seu Governo.
A Coluna já publicou que os mais de 300 quartéis, os chamados Tiros de Guerra, estão à disposição de governos estaduais e prefeituras para ajudar na vacinação há meses.
Os TGs – garotada de 18 anos em serviço – sempre ajudaram municípios nas campanhas de vacinação. Desta vez não foram convocados porque prefeitos e governadores querem lucrar eleitoralmente com a vacina salvadora.