Luiz Inácio Lula da Silva
Agência Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva

A via sacra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça não acabou com o habes corpus concedido pelo ministro do STF Edson Fachin.

Caso a Justiça do Distrito Federal acolha as denúncias do MPF e as provas da Lava Jato, tudo recomeça e pode surgir um ‘novo Sérgio Moro’ em Brasília, independentemente dos rumos do processo, no que concerne à popularidade que um juiz federal da primeira instância poderá obter com os holofotes sobre suas decisões.

Lula ganhará tempo no Judiciário, e pelos conhecidos trâmites, há chance de se candidatar a presidente da República ano que vem como Ficha Limpa. Houve anulação dos atos processuais de quatro ações, mas não das provas obtidas pela Operação Lava Jato. 

Agora, a decisão de acolher ou não as provas estará com a Justiça Federal do DF. Se os processos forem retomados, há dois cenários para Lula: corre o risco de ser condenado novamente, e em primeira e ou segunda instância; ou de ser absolvido. Até saírem as sentenças, o País ferverá no caldeirão político.

Sérgio Moro fica ofuscado com a decisão de Fachin – a PGR vai recorrer e o plenário do STF ainda vai julgar o HC, mas dificilmente mudará a decisão do ministro.

A segunda-feira foi quente no âmbito político também. No mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro fala em “Meu Exército” – sobre não dar ordem para a Força militar determinar toque de recolher – Ciro Gomes (PDT) voltou a atacar o PT e o STF inocenta Lula e o joga na corrida eleitoral. 

A ex-presidente criticou Ciro em nome do PT e do padrinho político: “É vergonhoso e lamentável. Ciro parece querer ser uma variante de Bolsonaro e, para isso, ataca a mim, a Lula e ao PT. O discurso de ódio é igual”.

Escolta reforçada

Os quatro agentes da Polícia Federal que escoltam Lula, por lei, receberam alerta de redobrar a atenção com sua segurança nas ruas. O Instituto Lula pode pagar mais escolta.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!