Enquanto isso, passageiros sofrem com ‘voos paradores’ que antes eram diretos em vários trechos
Reprodução/Flickr Infraero
Enquanto isso, passageiros sofrem com ‘voos paradores’ que antes eram diretos em vários trechos

Não é de hoje que as companhias aéreas brasileiras pedem prazo – e concedido com generosidade pelo Governo – para repassar à Infraero a taxa aeroportuária arrecadada de passageiros nos terminais administrados pela estatal.

O saldo devedor é bilionário, e as empresas ainda apelaram ao Governo no início da pandemia para crédito suplementar também bilionário nos bancos oficiais em programas a juros baixos.

Atento a isso, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) protocolou na Mesa da Câmara Requerimento de Informações (2012/21) cobrando a Infraero o valor que as companhias devem da taxa aeroportuária aos cofres públicos.

Enquanto isso, passageiros sofrem com ‘voos paradores’ que antes eram diretos em vários trechos (e hoje com as mesmas tarifas ou mais altas), aviões lotados sem distanciamento entre cadeiras, e encaram um prazo de até 12 meses para reembolso de voos cancelados, o que antes, por regra, era de poucas semanas.

Em resposta à Coluna, a Infraero informou que não pode informar os valores porque “têm sido objeto de negociação entre a empresa e as companhias aéreas”. Ainda de acordo com a assessoria da estatal, “essas negociações ocorrem em virtude dos efeitos da pandemia do novo coronavírus no setor aéreo como um todo e de forma a reduzir o impacto financeiro em nossos parceiros”.

Ocorre, como citamos, que o problema vem de décadas, e não por causa da pandemia. E seguem os voos lotado.

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