Além do PSL e Cidadania, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem estreitado conversas com caciques do MDB. O partido vem de derrotas nas eleições municipais – elegeu no ano passado 260 prefeitos a menos em comparação com 2016 -, além dos reveses no Senado e na Câmara. O movimento de Maia-MDB é visto como abraço de afogados.
A ameaça do presidente nacional do DEM, ACM Neto (BA), de punir correligionários que desembarcarem da legenda com Maia, tem precedente. À época da criação do PSD, em 2011, o DEM definhou com a migração de deputados, senadores e lideranças para o partido criado por Gilberto Kassab.
Aos recentes ataques de Maia, ACM Neto responde dizendo que não guarda rancor e que torce para o ex-presidente da Câmara reencontrar o equilíbrio e a serenidade: “Rodrigo Maia foi um presidente da Câmara importante para o Brasil e dá pena vê-lo deixar, de forma tão lamentável, a posição de liderança que exerceu”.